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Polêmicas de Brizola
(Jerson)

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Polêmicas de Brizola PTB -Em 1979 o Brasil teve a anistia e os que foram exilados pelo regime militar puderam retornar ao país. Brizola retorna e, com a nova lei partidária, tenta reorganizar seu antigo PTB. Porém, Ivete Vargas o derrota na justiça e consegue para si a sigla partidária. De acordo com a avaliação de Brizola e demais dirigentes do PDT, o PTB de Ivete Vargas passou a ser um partido de direita. Em 1982 a legenda de Ivete lança como candidato ao governo paulista Jânio Quadros e para o fluminense Sandra Cavalcanti. Ambos militaram na antiga UDN, partido rival dos trabalhistas. A cena em que Brizola rasga uma folha de papel com a inscrição PTB, numa coletiva à imprensa, é a marca simbólica do fim de um sonho para os brizolistas. Neusinha Brizola A imprensa explorou bastante os atritos públicos que ele teve com sua filha Neusa Goulart Brizola (Neusinha). Quando jovem se lançou na carreira de cantora, emplacando um único sucesso: Mintchura (1980). Às vésperas das eleições municipais, Neusinha posou nua para a Revista Playboy. Chegou a fazer as fotos, mas seu pai - então governador - impediu a revista de publicá-las, contra a vontade de Neusinha e o contrato assinado por ela. Além disso, a imprensa noticiava com frequência o envolvimento de Neusinha com as drogas, por conta de sua dependência química. Os escândalos e sua consequente exploração política pela imprensa geraram o rompimento de relações entre Brizola e Neusinha. Posteriormente, pai e filha se reconciliaram. Plano Cruzado Em março de 1986 o presidente Sarney e sua equipe econômica liderada pelo ministro da fazenda Dilson Funaro lançaram o Plano Cruzado de combate à inflação, sendo o principal ponto o congelamento dos preços. Sarney apelava à população para que todos se tornassem fiscais e denunciassem fraudes ao congelamento de preços. A popularidade de Sarney aumentou num ano de eleição para os governos estaduais. No programa de televisão de seu partido, Brizola denunciou que o plano econômico era apenas uma estratégia para garantir a vitória do PMDB, partido de Sarney, na maioria dos estados e que depois das eleições a inflação voltaria. A previsão de Brizola veio a se confirmar: o PMDB elegeu governadores em 22 dos 23 estados da época e após as eleições houve a liberação dos preços, com a volta da inflação. Briga com a Rede Globo Marcaram bastante na carreira de Brizola os desentendimentos que teve com parte da imprensa, em especial com as Organizações Globo. Roberto Marinho, que controlava o jornal O Globo e a Rádio Globo, fez pressão contra Brizola quando este postulava o cargo de Ministro da Fazenda de João Goulart. Roberto Marinho, foi um dos empresários que apoiou o Golpe de 1964, golpe que forçou Brizola a ir para o exílio. Em 1982 Roberto Marinho foi acusado de participar do caso Proconsult, que visava impedir a vitória de Brizola na eleição para governador de 1982. A emissora de Marinho então desistiu de cobrir o evento. A expressiva queda de audiência durante os desfiles fizeram a Globo recuar e aceitar transmitir o evento a partir de 1985 em pool com a Manchete. Em 1989 Brizola, que liderava as pesquisas de opinião para eleição presidencial, se sentiu sabotado pela Rede Globo após esta ter veiculado acusações pessoais contra ele em rede nacional. Brizola encarou o fato como um favorecimento da Globo a candidatura de Fernando Collor de Melo, ex-governador de Alagoas e que acabou por vencer o pleito. Em 1992, Roberto Marinho, em um editorial no jornal O Globo e no noticiário Jornal Nacional, chamou Brizola de "senil". Isso valeu direito de resposta a Brizola no Jornal Nacional, que foi lido por Cid Moreira, dois anos depois, em 1994. Ainda em 1994, Brizola teve outro sério atrito com a TV Globo, após exibição de uma reportagem sobre Neusinha Brizola, onde ela lhe fazia pesadas críticas. Anos depois, Brizola ganharia direito de resposta na emissora. Leonel Brizola e Roberto Marinho aparentemente se reconciliaram em 2002. Quando da morte do dono das organizações Globo, em agosto de 2003, Brizola chegou até a visitar seu velório e elogiá-lo. Boato do "El Ratón" Algum tempo após Brizola fugir para o exílio, surgiu um boato a respeito de um acontecimento que teria gerado uma discórdia entre o presidente de Cuba Fidel Castro e Brizola. Pelo boato, Brizola teria tido um encontro em Cuba com Fidel para tentar conseguir deste apoio financeiro para a organização de um movimento armado contra o regime militar brasileiro. Fidel então teria dado a Brizola cerca de 1 milhão de dólares para financiar a denominada Revolução Socialista no Brasil. O que teria acontecido após esse encontro, segundo este boato, é que Brizola teria dado uma ínfima parte do dinheiro para pouquíssimos aliados revolucionários e teria embolsado a maior parte do dinheiro que recebera, utilizando o dinheiro para comprar fazendas no Uruguai e na Austrália, o que explicaria o grande patrimônio acumulado por Brizola durante os anos de exílio. Pelo boato, após tomar conhecimento do ocorrido, Fidel Castro teria ficado muito aborrecido com Brizola e passado a se referir a este como "El Ratón" (o Rato, em espanhol). Alguns anos depois, durante uma visita ao Brasil já após a redemocratização, Fidel Castro teria afirmado a um colunista do Jornal do Brasil que jamais houvera "El Ratón", o que pode ser encarado então como um desmentido oficial de Fidel Castro.



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