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A reforma ortográfica que se pretende fazer, isto é mudar as regras de acentuação como a extinção dos tremas, dos acentos nos ditongos crescentes, nas formas verbais ee, oo,entre outras, é um passo atrás nos países lusófonos.O Brasil está na vanguarda dessa militância estúpida.Precisamos é de restauração, não de reforma.Por que nossa educação prima pela criatividade do aluno, mas infelizmente o aluno não sabe nada, como será que ele irá usar a criatividade? Os sucessivos governos brasileiros vem investindo na massificação do estudo, isto é na inclusão de todo mundo numa sala de aula.Por isso as classes escolares são abarrotadas com 30, 40 alunos e o professor vai ganhar por maior número de alunos possíveis, mas em contrapartida não irá conseguir ensinar nem metade desses alunos, pois terá os bagunceiros, arruaceiros, os dorminhocos e os desatentos em sala de aula.Pedagogicamente investiu-se na extinção da gramática, e em seu lugar cederam espaço para a reescrita com palavras imprecisas.As reformas ortográficas empobrecem a língua, não democratizam.Uma coisa boba como por exemplo tirar o p da palavra excepção. cria dificuldades para que o aluno perceba a raiz da palavra excepcional.Não existe mal no aluno escrever sciência ,em vez de ciência, já que el perceberá que a palavra consciência vem desse radical.Os franceses, que fizeram revoluções, são extremamentes conservadores com sua língua, derivada do latim como o português. Voltaire (1694 -1778) está mais próximo do francês moderno do que Machado de Assis está do nosso português.Já que uma restauração eficaz é inviável, façamos um pacto por maiores investimentos na nossa educação( do prefixo latino duco, que quer dizer ensinar, guiar) e não na sedução ( do prefixo latino duco mais se, que quer dizer desviar, desvirtuar).A formação de leitores inteligentes que sabem o que leêm passa pela gramática sim.Ela faz os alunos perceberem o que é um objeto direto ou indireto, um sujeito de quem se fala, as classes gramaticais das palavras, entre outras funções, e aí o aluno vai interpretar um texto em seu significado total.Hoje temos alunos analfabetos funcionais e isto está travando o desenvolvimento do país.De que adianta tanta tecnologia, maravilhas cibernèticas, se quando vai se utilizar o equipamento, o aluno não sabe ler um manual de instrução?Precisamos de restauração da nossa língua, não de reforma para simplificar. À medida que se renuncia as chaves e aos instrumentos que abrem as portas da dificuldade, faz-se a opção pelo mesquinho, medíocre, pelo simplório.



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