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A Alma Encantadora das Ruas
(João do Rio)

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Em 1908, iluminada pelas primeiras luzes da modernidade, o Rio de Janeiro já se revelava, aos olhos mais sensíveis, como uma cidade multifacetada, fascinante, efervescente na democracia da ruas. Nesse ano, um cronista lança o livro "A alma encantadora das ruas", em que observa, deslumbrado, as novas relações sociais que se desenham no coração daquela seria mais tarde chamada a Cidade Maravilhosa. Seu nome: João do Rio.A essência da identidade carioca já está presente nas linhas críticas e bem-humoradas deste João: a capacidade de criar soluções de sobrevivência, a paixão pela música, a riqueza do imaginário social, a espontaneidade da mistura cultural que constitui hoje a maior riqueza não apenas do Rio, mas de todo o Brasil.O livro aborda questões alijadas da sociedade, como os trabalhadores, as cadeias e ladrões, unindo os fragmentos do Rio de Janeiro da época.A alma encantadora das ruas é o terceiro livro desse escritor e foi publicado em 1908 pela Editora Garnier, tornando-se rapidamente um sucesso de vendas. Embora seu título lembre El alma encantadora de Paris (1902) do nicaraguense Enrique Gomez Carrillo, pela sua temática, está bem mais próximo de Les petites choses de Paris (1888) de Jean de Paris (pseudônimo do jornalista do Le Figaro Napoléon-Adrien Marx) e de Paris inconnu (1878) de Alexandre Privat d''Anglemont. É, no entanto, é uma obra única e bem carioca, e não surpreende que tenha se transformado num clássico, enquanto os seus congêneres estrangeiros caíram no esquecimento, mesmo nos seus países de origem. O que mais nos espanta nessa obra singular (talvez a mais interessante até hoje escrita sobre a cidade do Rio de Janeiro e sua população), mais ainda do que o brilhantismo do estilo, é a sua homogeneidade, ainda mais quando sabemos que é uma antologia de textos publicados anteriormente pelo autor entre 1904 e 1907 no jornal A Gazeta de Notícias e na revista Kosmos. No entanto, tudo flui tão naturalmente que temos a ilusão de estar lendo um livro escrito de um fôlego só. Dividido em cinco partes, A alma encantadora das ruas inclui, na abertura e encerramento, duas conferências proferidas pelo autor em 1905: A rua e A musa das ruas (anteriormente intitulada Modinhas e cantigas).



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