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Crise no setor aéreo
(ANAC)

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Desde 2006 com a implantação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), muito tem-se falado em crise da aviação. No entanto, é preciso resgatar as origens do problema.A crise no setor de transporte aéreo brasileiro começou muito antes da criação da Agência e trata-se de um tema complexo de ordem internacional. O começo do século XXI, por exemplo, foi marcado pela desregularização das empresas aéreas na Europa de um lado, e pelos atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Um ano depois, em 2002, o Brasil enfrentou a quebra da Transbrasil, seguida, em janeiro de 2005, pela paralisação da Vasp. Em três anos, duas empresas, deixaram de voar reduzindo a oferta de aeronaves dentro e fora do país. Nesse meio tempo, a crise econômica da Varig, então a maior empresa de transporte aérea brasileira, tomava corpo. Logo após o incidente da aeronave da BRA em Congonhas que denunciou os problemas nas pistas do aeroporto, a ANAC se viu à volta com uma outra crise mais grave, a da Varig. Tudo isso no primeiro semestre de 2006.Estudo comparativo dos atrasos e cancelamentos entre os meses de dezembro de 2005 e dezembro de 2006, mostram que são semelhantes aos já registrados em 2005. Ele revela uma crise anunciada, mas sem espaço e discussão na mídia.O estudo aponta que o percentual de vôos cancelados no aeroporto de Congonhas: 15% em 2005, contra uma média de 11% em 2006. Os atrasos foram de 30%, em média, em 2005, contra 45%em 2006. No aeroporto de Brasília foram cancelados, 11% dos vôos em 2006, contra 7% em 2005. Os atrasos em Brasília atingiram 56% em 2006, contra 40% em 2005 . No aeroporto do Galeão, 50% em 2006, contra 30% em 2005. Vôos cancelados atingiu 13% em 2006, e 10% em 2005.Estes números não isentam a ANAC nem as companhias aéreas dos transtornos, principalmente porque as empresas aéreas são concessões públicas sob a responsabilidade da ANAC.A brutal redução da oferta da Varig em plena Copa do Mundo e o grande aumento da demanda, causou grandes transtornos aos usuários.A associação de vários fatos – a crise da Varig, o acidente da GOL, a falta de controladores e a deficiência nos equipamentos – fizeram com que a ANAC tomasse para si todas as responsabilidade Problemas ocorreram com a empresa TAM, que ao perder o controle da integralidade de sua operação aérea , deixou de atender a totalidade dos seus passageiros. A situação se tornou desesperadora nos aeroportos de todo o país, o que obrigou a ANAC a tomar medidas urgentes, em conjunto com o governo federal e a própria empresa.No exercício de suas competências de regular e fiscalizar as atividades de aviação civil, a ANAC instituiu uma equipe para fazer o levantamento de dados que possibilitassem uma avaliação das empresas aéreas.Além disso, um diagnóstico de todo o planejamento aeroportuário do país, está em fase final de elaboração pela ANAC,para que o bom senso crie uma grande estrutura para o futuro da aviação civil.



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