Utopia
(More; Thomas)
Utopia
Esta obra do sec. XVI, esta dividida em dois livros.
No primeiro comenta-se a sociedade da época com toda a sua corrupção e sede de poder onde todos os meios justificam os fins, critica-se o comportamento dos governantes e a falta de humanismo para com o povo.
No segundo livro somos transportados para um país que se construiu a ele mesmo, cujas normas são centradas no bem estar do seu povo.
Em Utopia todas as pessoas tem os mesmos direitos e deveres, não existe dinheiro embora o pais seja muito rico, as pessoas trabalham para o bem geral, numa temporada trabalham na cidade noutra trabalham no campo. Se tiverem inclinação para uma profissão são livres de a exercer o tempo que o desejarem. O ouro e as pedras preciosas existentes no país são entregues ás crianças em forma de brinquedos, só assim afasta-se a possibilidade de ganância entre os adultos ( ninguém saudável deseja roubar um brinquedo a uma criança).
Embora pareça uma sociedade perfeita em Utopia há escravos, os criminosos doutros paises são enviados para Utopia. Estes fazem o trabalho mais sujo, trabalham em matadouros, morgues , saneamento etc., mesmo tendo a condição de escravos estas pessoas têm um tratamento melhor do que muitas pessoas livres no resto do mundo. Os utopianos que sejam apanhados um crime são expulsos do país e perdem a oportunidade de voltar, pois quem nasce e é educado para pensar no bem geral e mesmo assim comete crimes merece um castigo maior, o resto do mundo era demasiado perigoso e desumano.
Utopia é um bom exemplo de gerência de uma comunidade , uma obra de referência , sempre actual visto que muitos dos problemas relatados no primeiro livro ainda estão por resolver.
Esta obra surge como uma obra pioneira em várias correntes de pensamento que nos seculos seguintes, como o comunismo.
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