Direito de voto... A grande ilusão.
Paulo Roberto I
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Novamente é chegada a hora em que nós eleitores começaremos a ser assediados pelos candidatos políticos que se levantam. A tentativa é: (ainda que depois de muitas reformas) a de convencer-nos na avaliação do nosso voto.
Por algum recurso de mídia, por certo, seremos visitados por aqueles que postulam uma vaga no pleito vindouro. Fortalecidos pela Justiça Eleitoral, que já elaborou uma peça publicitária tentando ridicularizar o votante caso menospreze seu chamado "direito de voto".
Além de antiquados argumentos, também outros recheados de informações, os quais buscarão tornar convincentes as conclusões políticas elaboradas pelos partidos e candidatos.
Ilusões, mescladas de oportunismos, é claro. Promessas de teorias, que na prática nunca serão vivenciadas, colocando sobre os ombros do eleitor o fardo da responsabilidade de identificar, antecipadamente, o homem certo para ocupar cada vaga.
Missão impossível, identificar entre os rostos produzidos em estúdio, aquele que melhor parece ser o portador do perfil de homem ideal. Principalmente porque, o candidato nunca será conhecido de cada eleitor com a intimidade necessária para uma avaliação criteriosa.
JESUS...este é o homem que o ser humano precisa.
Por não ser postulante de cargo algum, porque o Seu "... reino não é deste mundo..." (Jo 18:36), não pertence Ele nem à esfera política, nem à religiosa. Algo incompreensível, que mais parece insanidade e fanatismo, pois sempre que o nome JESUS é citado, em geral, as pessoas erroneamente associam isso a religião. E, da manutenção deste errado conceito, surge a incapacidade de entendimento de que podemos sim, ser dirigidos sim, por um processo, que não o político em vigência.
As pessoas nem ao menos supõem a possibilidade de serem dirigidas pelo próprio Filho do Criador do Universo, o único humano que morreu, mas continua vivo, a fim de dirigir: homens.
A nebulosidade que toma o entendimento das pessoas, ao serem confrontadas com essa hipótese aparentemente absurda, as aprisiona de tal forma que nem ao menos conseguem admitir serem dirigidas pessoalmente por JESUS. Sendo que a simples admissão dessa possibilidade as transportaria a uma esfera de vida onde viveriam toda a justiça que sempre sonharam. E que entre os homens nunca viram nem verão.
Por isso, hipocritamente uma lista de características benevolentes será apresentada pelos postulantes a cargos públicos. Defeitos de caráter, somente depois de efetivados e revestidos da autoridade outorgada, no desenvolvimento do mandato, aí sim serão gradativamente divulgados.
Uma guerra de gigantes onde o voto é acirradamente disputado e valorizado como pedra preciosa. Porém, a face oculta dessa jóia só ficará exposta pós-eleição. Quando a preciosidade que estava nas mãos do eleitor, o seu voto, passará de milhão a tostão. Daquele momento em diante a mesma mão que detinha um tão grande direito; perceberá o "conto do vigário" que foi montado em cima do seu direito de votar, do qual participaram: os políticos seus partidos e Justiça Eleitoral.
Desmontados os cenários da eleição, os únicos beneficiados na questão desaparecem tornando-se inacessíveis, mas detentores agora do direito de manipular a seu bel-prazer e conveniência a autoridade que o eleitor lhe conferiu.
Quase irreversível, o direito do voto mostrará o seu lado ilusório. Irreversível, porque a mesma máquina da eleição que legitima ao candidato autoridade. Mas, o mesmíssimo voto, que dá posse ao direito de ocupação do cargo, contraditoriamente, se não atender porventura o político às expectativas, faz daquilo que era tão precioso, no sentido contrário, uma atitude inútil e descabida. A grande ilusão, pregada como “exercício da democracia”, se averiguada sob uma ótica sóbria, revelará apenas o oportunismo. Sendo os beneficiados neste episódio: o próprio político eleito, e um grupo limitado partícipe da preparação do terreno eleitoral.
E o eleitor, antes tão enobrecido em suas atribuições de votante, apreciará, como nota falsa, seu voto sendo apenas um direito ultrapassado e sem valor. O exercício democrata, como elemento fantasioso, é transformado num hábil artifício nas mãos dos ilusionistas do poder.
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