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Dengue: uma ameaça constante
(UnB agência)

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, entre 50 e 100 milhões de pessoas sejam infectadas com a dengue em mais de 100 países, em todos os continentes, exceto a Europa. Do total, aproximadamente 550 mil necessitam de hospitalização e 20 mil morrem. Mas, segundo o entomólogo Anthony Guimarães da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), as perspectivas para 2007 em relação à dengue não são as mesmas para todas as regiões do Brasil. Em uma avaliação do panorama nacional, os riscos de surtos concentram-se no interior dos estados. Ele lembra que o dengue tipo 3 – o mesmo da epidemia de 2002, quando houve cerca de 800 mil casos – já atingiu as grandes cidades. Se houver a introdução de um novo sorotipo, o tipo 4, os riscos são de uma grande epidemia no país; este já circula em países vizinhos, como Venezuela e Colômbia. A ausência da prática de prevenção pela população acentua as preocupações referentes à incidência da doença.
Anthony Guimarães, discorda das estratégias governamentais de controle da dengue. Ele as considera pouco efetivas. Segundo ele, o problema do combate à dengue não é a falta de infra-estrutura, uma vez que o mosquito da dengue é doméstico e está dentro de casa. Não adianta simplesmente informar a população, ela precisa ter o costume de eliminar o criadouro. Ele também afirma que a responsabilidade do combate pode ser dividida entre o governo e a sociedade, porém a parte que cabe à comunidade deve ser direcionada adequadamente, por meio de programas educativos, em vez de ações generalistas. O primeiro passo para um combate eficaz seria a elaboração de um mapa dos principais criadouros das regiões e estabelecer combates específicos. A população deve ser estimulada a participar, talvez até em programas de compensações do tipo “limpe e livre sua casa de entulhos (o tipo mais comum de criadouros) e ganhe uma cesta básica”, como foi o exemplo no programa de sucesso implantado entre a prefeitura de Santos (SP) e os comerciantes na baixada santista em 2002 e 2003. Para o doutor em Medicina Tropical e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Tauil, a postura da população está relacionada à cultura do imediatismo, onde a prevenção não é uma prioridade. O governo já está ciente da necessidade de chamar atenção para o tema e promover as campanhas com antecedência aos período de chuvas, quando a incidência da doença é maior. Mas falta uma abordagem mais criativa e especializada junto às comunidades. Se isso não acontecer, afirmam os especialistas, o índice de infestação do mosquito vai subir.



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