O Perdão
(Rubens E. M. Novaes)
“ O Perdão ” O homem orgulhoso pensa que ninguém pode tolerar uma afronta sem se rebaixar, baseado no que ele resolveu chamar de sentimento da honra e da dignidade. Diante da agressão, qualquer indulgência ou, qualquer ato de humildade é considerado como prova de fraqueza. Sabemos que a vingança nunca constituiu prova de coragem, senão prova de irreflexão, prova de selvageria, constituindo também prova de covardia quando ocorre no homem civilizado. Quando este revida a ofensa recebida, não o faz movido pela coragem, mas apenas pelo medo. Se não é o medo agressor, é o medo da opinião pública. Porque não lhe importa que no íntimo se julgue um covarde, um indigno, o que mais lhe importa é que a sociedade não o julgue assim. É preciso ter muita coragem para perdoar e não para vingar. A vingança é uma ladeira fácil de descer enquanto o perdão é uma rampa difícil de subir. Muitos enfrentam audazmente graves perigos, mas sentem-se impotentes quando precisam relevar a mínima ofensa. Parece-lhes impossível suportar as punhaladas da ingratidão, o veneno da calúnia, os golpes da injustiça sem qualquer sentimento de indignação e revolta. Ninguém é realmente forte senão quando puder conter-se frente a agressão. A verdadeira fortaleza são as almas que não revidam quando ofendidas, que não se impacientam quando incomodadas, que não se perturbam sendo incompreendidas, que não se queixam quando prejudicadas. O ser humano mostrará sua verdadeira coragem quando humilhado, cuspido, esbofeteado e ultrajado, só for capaz de uma reação: O Perdão! Estará ele então praticando o modelo da perfeição e amor. Rubens Martins Miami, 15/Maio/01. São Paulo, 02 de Agosto de 2007.
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