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O Príncipe
(MAQUIAVEL; Nicolau)

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É o Renascimento, com toda sua dinâmica contrastante à época Medieval que o antecedeu, o momento que envolveu e inspirou Maquiavel quando da escrita desta belíssima obra. Nascido em Florença em 3 de maio de 1469, homem de renomada família italiana e participante de intensa vida política, foi em O Príncipe que pôde relatar e participar de suas idéias mais avançadas sobre o papel dos líderes, o dinamismo das ações e farta referência aos clássicos. Escrita em 1513 e apresentada em 1515 como uma forma genuína de presente respeitosamente dedicada ao príncipe Lourenço de Médicis, conhecido como “O Magnífico”, sua obra é considerada como a primeira expressão da noção de Estado no formato de organização societária que conhecemos hoje. Por seus breves e sintéticos capítulos, somos convidados de uma maneira clara e precisa a conhecer a importância do Estado e a melhor forma de mantê-lo, numa leitura dinâmica e recheada de exemplos e conhecimento das ações de quem tenha detido o poder. Na análise de erros e acertos de lideranças conhecidas, o autor nos traz com grande desenvoltura as teorias que apreendeu em suas experiências próprias, análises e estudos. Em ritmo de manual, pretende o autor ensinar ao novo príncipe a conservação do poder e a manutenção da força do principado por meio de diversas e necessárias formas. Define em suas linhas as qualidades para que o príncipe seja louvado, a necessidade da generosidade e da parcimônia, o momento correto do uso da crueldade e da clemência, o bom uso da piedade, a necessidade da manutenção – ou não – da palavra dada. Em seu objetivo primeiro de ensinar ao príncipe o controle de seu Estado, discorre também como devem ser suas ações para que seja amado, como evitar o desprezo e o ódio, define como devem ser escolhidos seus secretários e inclusive como evitar os aduladores. Permeando suas múltiplas teorias, cita o motivo de antigos príncipes terem perdido seus Estados e o quanto a fortuna pode influenciar no cenário vivido. Nesse discurso intenso, o autor traz em sua obra a necessidade da sutileza, da astúcia e até mesmo da crueldade, sempre baseado na manutenção das armas e exércitos: “Portanto, um príncipe não deve ter outro objetivo nem outro pensamento, nem praticar arte alguma fora a guerra, sua ordem e disciplina, pois esta é a única arte que se espera de um comandante e é de tal valor que não somente mantém o poder dos que nasceram príncipes, mas, muitas vezes, permite a cidadãos comuns subir a esse grau” (p.87) Com esse texto tão versátil e incrivelmente atual, não é de se surpreender que até os dias de hoje O Príncipe seja indicado como uma das principais diretrizes da ciência política, dando margem a uma gama enorme de interpretações e infinitas conclusões práticas – sejam elas boas e úteis, ou desafortunadamente inócuas ou más.



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