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EXCESSO DE PESO INDICA RISCO CARDIOVASCULARES.
(Texto: Júlio Bernardes)

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EXCESSO DE PESO INDICA RISCO CARDIOVASCULARES. Uma pesquisa realizada com 329 executivos da região Sudeste do Brasil mostrou que 83,2% deles consomem pouca gordura e 56,4% fazem atividade física regular. Entretanto, 62,9% deles tinham excesso de peso e 47,7% apresentavam colesterol elevado. A nutricionista Thelma Fernandes Feltrin Rodrigues analisou executivos que passaram por check-up de saúde e avaliação nutricional no hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Os resultados da pesquisa estão na dissertação de mestrado de Thelma, apresentada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Dos executivos examinados (entre eles 34 mulheres), 53,5% estavam acima do peso e 9,4% eram obesos. "O número é maior do que a média brasileira, verificada na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2004, na qual o número de pessoas com excesso de peso chega a 40%", compara a nutricionista. "O número de pessoas que fazem atividade física regular (pelo menos durante vinte minutos, três vezes por semana), chegou a 56,4%, o que pode indicar uma quantidade de exercícios abaixo do necessário." Thelma alerta que os altos índices de colesterol também merecem atenção. "O nível ideal é de 200 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl), e a média encontrada foi de 200,5 mg/dl" afirma. Porém, 35,9% das pessoas estudadas tinham colesterol alto, entre 200 e 240 mg/dl, e 12,1% apresentaram colesterol muito alto, acima de 240,5 mg/dl. O índice de colesterol LDL elevado, o mais nocivo ao organismo, chegou a 34,3%. Gorduras Dos executivos pesquisados, 83,2% apresentaram baixo consumo de gorduras. "Ao mesmo tempo, a ingestão de fibras vegetais, que possuem efeito protetor para doenças cardiovasculares, ficou próximo da média brasileira, que é de 2,3%, quando o ideal é de 7% das calorias ingeridas no dia", diz a nutricionista. "O consumo de gordura é considerado baixo para os padrões norte-americanos, adotados no estudo, mas o padrão alimentar está distante do ideal." Na pesquisa, foi utilizado um indicador conhecido como "Escore de Framingham" para medir o risco de problemas cardiovasculares, que leva em conta dados sobre colesterol, idade, tabagismo, pressão arterial, presença de diabetes mellitus e sexo. "Índices inferiores a 10% são considerados de baixo risco e maiores que 20% são de risco alto", explica Thelma. "Embora apenas 2,4% dos executivos tenham obtido níveis acima de 20%, os indicadores de peso, circunferência abdominal e alimentação mostram que o perigo de doenças do coração permanece." Segundo a nutricionista, embora haja a suposição de que os executivos tenham mais informações sobre alimentação e saúde, as longas jornadas de trabalho impedem que eles façam suas refeições adequadamente. "Normalmente eles se alimentam duas ou três vezes por dia, em intervalos maiores que oito horas, quando o ideal seria cinco vezes por dia", explica. "O grande número de almoços, jantares e coquetéis de negócios colocam os executivos em contato com alimentos altamente calóricos." Texto: Júlio Bernardes



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