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Compreender o trabalho para transformá-lo - A prática da Ergonomia -
(GUÉRIN; F.; LAVILLE; A.; DAANIELLOU; F.; DURAFEOUR; G. J.; KERGUELEN; A.)

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Compreender o trabalho para transformá-lo
A prática da Ergonomia


Este livro é fruto da reunião de vários autores com ampla trajetória ergonômica. O maior elo de ligação entre eles é o fato de terem trabalhado juntos no Laboratório de Ergonomia do Conservatoire National dês Artes et Métiers, sob a direção do conceituado professor Alain Wisner. Para eles questões como utilizar a ergonomia para pensar uma ação efetiva de transformação do trabalho são possibilidades para solucionar muitas das inadequações do trabalho às características humanas. Levando-se em consideração que o trabalho e a produção são importantes para desenvolvimento individual e da sociedade, a ergonomia possui uma abordagem antropocêntrica que visa a melhoria das condições de trabalho e a preservação da saúde dos trabalhadores.

Segundo ainda os autores, transformar o trabalho de modo a preservar a saúde dos trabalhadores, onde eles possam exercer suas competências individuais e coletivas e ainda alcançar os objetivos, as metas estabelecidas pela empresa é a primeira finalidade da ação ergonômica. Uma ação ergonômica não se limita a simplesmente oferecer conforto com “formatos ergonômicos” ou estéticos, sua importância está nos métodos que transformam essas considerações sobre as técnicas de aplicação e uso, colocando a saúde do trabalhador em primeiro plano. Visa também os aspectos fisiológicos, psicológicos e cognitivos para a prática da ação humana em situação de trabalho.

A ergonomia tem por objeto o trabalho e sua forma de fazê-lo. Sua metodologia propõe a análise das condições de trabalho (trabalho penoso, pesado, complexo...), o resultado do trabalho (eficácia, motivação . ..) e a atividade de trabalho (competência, sobrecarga de trabalho...). De origem francesa, “ergon” significa (trabalho) e “nomos” (normas, regras) ou seja as regras do trabalho.

A análise da atividade do trabalho possui caráter multidisciplinar como: a lingüística, a antropologia, a sociologia, a epidemiologia do trabalho e outros. A construção da ação ergonômica parte da demanda que é a questão colocada pelo trabalhador frente às dificuldades encontradas para execução das tarefas em situação de trabalho. Após a demanda, são realizadas as análises do posto de trabalho, o diagnóstico e as formulações para possível transformação no trabalho, buscando beneficiar o trabalhador e principalmente a empresa. A diversidade das ações ergonômicas diferem conforme:
- O tipo de empresa.
- O estatuto dos ergonomistas.
- A natureza da demanda.
- As prováveis transformações da situação de trabalho.

Quanto ao estatuto dos ergonomistas, são várias as distinções. O ergonomista pode fazer parte interna de uma empresa, pode ser um consultor externo ou atuar em laboratórios de pesquisa públicos ou privados.

É fato que a ergonomia continua em evolução e é objeto de pesquisa pela busca por novas questões sobre a relação do homem no trabalho, mas sua abordagem é sólida para a transformação e a concepção dos meios técnicos e organizacionais do trabalho.



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