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Dádiva de sangue
(Angiedarksky)

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Desta vez não vou escrever sobre nenhum livro nem nenhum autor. Desta vez a autora sou eu, falando por todos neste país que precisam de sangue.Já imaginaram quantas pessoas por este Portugal fora precisam de uma dádiva de sangue? Já pensaram que hoje podem ser vocês, amanhã o vosso filho, a vossa mãe, o vosso marido ou a vossa mulher que tanto amam, ou até um amigo, aquele amigo de infância que agora está a morrer? Não há assim tanta gente a dar sangue e eu agora tenho bem a precepção disso. Uns não dão porque têm medo de agulhas, a outros faz confusão ver sangue, outros acham que já há muita gente a dar por isso não vai fazer diferença... depois há aqueles que têm peso a menos ou a mais, há os que têm problemas de saúde que não lhes permitem dar sangue, há os que já levaram uma transfusão e nunca mais poderão dar e há ainda os que atingem a idade limite para da sangue.No meio disto tudo, e tirando ainda as pessoas até aos 17 anos, os alcoólicos e os toxicodependentes... quem fica? Muito poucas pessoas certamente, para as necessidades do país.Eu tenho 22 anos, ao 18 estava grávida, depois tive o meu filho, comecei a amamentar. Depois, confesso, dáva-me preguiça de me deslocar. Finalmente lá fui em Junho deste ano e depois novamente em Novembro. Senti-me mal das duas vezes após a colheita pois o meu organismo não reage muito bem à descompensação. Mas apesar de me ter sentido mal da primeira vez voltei lá. E vou voltar em Março. E vou voltar porque já há gente suficiente a não poder ou não querer dar sangue. E não é por me sentir mal por um minuto ou dois que vou deixar de ir. Porque um dia posso ser eu, ou o meu filho, o meu marido, a minha mãe ou irmã. Apesar de já não se fazerem transfusões directas o sangue que é retirado para uma pessoa necessita de ser reposto para nunca faltar. Porque não quero chegar um dia a morrer ao hospital e não haver sangue para mim.Mesmo o tipo de sangue mais comum faz falta. Porque se é o mais comum a dar também é o mais comum a receber, e o que esgota primeiro.Pensem bem nisto... e se um dia precisarem e já não houver? O sangue que nos retiram é reposto pelo nosso organismo e não nos fica a fazer falta. E dele pode depender a vida de alguém.Por último, embora não seja o mais impotante, vale a pena referir que os dadores têm uma benece: quem fizer duas dádivas de sangue no espaço de um ano pode tratar da isenção de taxas moderadoras. Assim não pagará nada nas consultas, exames e urgências comparticipados pelo estado. O nosso pagamento é o sangue de doamos de 3 em 3 ou de 4 em 4 meses.Fica a sugestão, espero que pensem bem nela. Com a cabeça e com o coração.Obrigado.



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