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Diário de Notícias
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Ganhar mais que o colega estimula ''prazer'' no cérebroSer recompensado após uma tarefa bem feita é motivo de alegria e de motivação extra para continuar o trabalho. Nada mais certo. Mas cientistas alemães acabam de descobrir, através de processos de investigação neurológicos, que a recompensa pode ser mal recebida se... for menor que a de um colega de trabalho que executou as mesmas funções.Cientistas da Universidade de Bona, citados pela revista Science, provaram que o modo como os agentes reagem a uma determinada recompensa não depende do seu valor absoluto mas sim, também, da comparação que fazem com a remuneração extra conseguida por um colega de trabalho. Esta visão vem ao encontro do empirismo behaviorista mas contradiz a teoria económica, que apenas se debruça sobre as remunerações em termos absolutos e não em termos comparativos.A equipa liderada por Armin Falk, professor da Universidade de Bona, contou com 38 voluntários, todos europeus e do sexo masculino. Colocados dois a dois, em postos de trabalho contíguos, estavam equipados de tomógrafos de ressonância magnética ligados a várias partes do cérebro. Segundo a Science, estes aparelhos permitem detectar alterações na circulação sanguínea, indicativa da actividade das diversas células.Os investigadores pediam aos voluntários que contassem o número de pontos de um desenho abstracto inserido num ecrã. Após a verificação do resultado, os que não conseguiam acertar não eram recompensados, o que era espelhado por uma falta de actividade na zona do cérebro que reage a recompensas e reconhecimento. Mas entre os que acertavam - e, como tal, eram recompensados - a reacção cerebral não era equivalente. Isto porque os investigadores anunciavam aos participantes que o prémio era desigual. O resultado tomográfico foi uma menor circulação sanguínea no voluntário que tinha recebido menos dinheiro. Ou seja, a recompensa individual, que estimulou o centro cerebral respectivo, demonstra que o prazer não está apenas ligada ao sucesso pessoal mas também ao dos outros, nomeadamente colegas de profissão. Esta sensação de "inveja" ou de "injustiça" relativa é o dado que fica da investigação neurológica em apreço. Segundo os investigadores, a vantagem da ressonância magnética, em comparação com os estudos behavioristas anteriores, é que desta vez não foram usados "filtros cognitivos" mas apenas e tão só a monitorização imediata das reacções cerebrais.Os cientistas esperam agora realizar o mesmo teste em mulheres e em cidadãos asiáticos, de forma a perceber se a reacção depende do género ou do tipo de cultura.



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