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Aspectos Neurológicos do Processo de Aprendizagem
(Ivanete Alves Barbosa Sagae)

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Aspectos Neurológicos do Processo de Aprendizagem
Depressão infantil
Muita distraída e retraída, não se interessa por sair, visitar, ou brincar com as vizinhas, fala pouco e com sorriso triste e resignado. Porém não conseguiu aprender corretamente a ler nem a escrever e realiza as quatro operações com dificuldade.

Como trabalhar com a criança:

Encaminhá-la para uma psicóloga, procurar obter o máximo possível de informações da família e sobre as dificuldades de aprendizagem escolar da criança, fazendo relações e comparações de análise para poder estar planejando e programando as atividades. Mantê-la acolhida .Aceitar sua quietude com um olhar de compreensão e de não de interrogação e, se ela se encontrar mais aberta para diálogo, conversar sobre qualquer coisa que não faça parte de seu mundo escolar ou do seu mundo pessoal. Procurar incluí-la gradativamente em grupos, começando por duplas e atividades calmas, que não exijam apresentações individuais ou exposições na frente do quadro negro. Manter rotinas sobre a forma de desenvolver as atividades em sala, expor no início da aula a forma de trabalho a ser desenvolvido durante toda a aula, escolher as duplas de forma manipulada.
Depressão e ansiedade.
Tem dores de cabeça várias vezes por semana, excelente aluna, muito prendada, correta e preocupada com suas notas, uma criança séria e que se preocupa com os problemas dos adultos, não consegue dormir antes de certos acontecimentos que espera chegando a ter dores de cabeça, vômitos, irritada e não aceita quando as coisas dão errado.
Como trabalhar com a criança:
Encaminhá-la para uma psicóloga e observar o relacionamento entre os pais e a criança. Orientar os pais se houver excesso de cobranças ou atividades extra escola. Desenvolver o mesmo trabalho que faz com uma criança com depressão diferenciando apenas a forma de receber o resultado do seu desenvolvimento escolar. As atividades devem mostrar os limites das pessoas dentro de cada faixa de idade e envolver canções de roda, poesias infantis, leitura de fábulas, contos de fada, histórias em quadrinho e livros onde os personagens são crianças onde mostram a vida normal de uma criança que não tem a mesma responsabilidade de um adulto. No momento da avaliação, não cobrar que decore algo, mostre que está aberta para qualquer esclarecimento de dúvidas e que aceita sua opinião e a mais variada e criativa forma de responder sobre o assunto desde que não fuja do contexto estudado. Ser maleável nos dias que deve entregar seu trabalho de escola e não exagerar nas tarefas de casa. Os conteúdos devem serem aplicados sem pressa de terminar e avaliar.
Epilepsia generalizada de ausência. Apresenta-se muito distraída há uns 6 meses como se ficasse em seu mundo com um olhar parado.
Como trabalhar com a criança.
A criança epilética é uma criança normal, portanto deve-se trabalhar com ela como se trabalha com as demais. Como a epilepsia prejudica sua aprendizagem por interromper seu raciocínio por alguns segundos e constantemente, é preciso auxiliá-la revendo conteúdos através de tarefas e refazendo as explicações na carteira. Esse trabalho deve ser constante não deixando transparecer que é tratada diferente por causa das crises que ela tem, exceto se já houve uma conversa clara com ela sobre a doença e houve aceitação. Lembrar de tratá-la bem como a todos. A diferença, para menos ou para mais, pode desestimulá-la ou inferiorizá-la perante outras crianças.
Deficiência mental.
Muito infantil para uma criança de 14 anos, brinca de bola com crianças de 5 ou 6 anos, chora alto quando é frustrado em um desejo, tem se ocupado em demasia com seus órgãos genitais, parece apaixonado por um vizinha de 30 anos, fala muito pouco, tímido, largo sorriso quando lhe é oferecido balas e obediente a solicitação de dizer obrigado
Como trabalhar com a criança:
Se a criança não freqüenta alguma instituição de apoio ver se há necessidade desse auxílio. A criança com deficiência mental exige atividades sistemáticas, de repetição, feedback da matéria anterior para continuação e introdução de elementos novos no mesmo conteúdo sem esquecer de estar avaliando, pelas suas resposta orais e escritas, seu nível de aprendizagem. O conteúdo deve ser repassado por um longo tempo e lentamente sempre reforçando as respostas corretas. A aprendizagem deve estar associada a um estímulo . Os exercícios devem ser claros e curtos em seus enunciados e resoluções por etapas necessitará de atendimento pessoal na carteira, auxiliando a achar as respostas lendo, relendo e exemplificando com o manuseio de um lápis em seu caderno. Autismo.

Em ambiente social seu comportamento é de ataque ou recuo, teimoso, conta as centenas e lê números, mas não se interessa por eles, dificuldade em aprender a devida colocação de pronomes pessoais, quando recebe algum presente fala consigo mesmo, mostra-se alheio à presença de outras pessoas, emite sons ininteligíveis. Demonstra ser muito inteligente.
Como trabalhar com a criança:
É uma criança inteligente, porém há necessidade de saber o grau exato de autismo para poder estar trabalhando de maneira que possa ajudá-la melhor. Se caso os pais ainda não tenham encaminhado ela para psicólogos, psiquiatras, terapeuta, etc., há a necessidade de serem orientados a procurá-los. Após verificar quais os interesses da criança poderia estar trabalhando em conjunto com os pais para desenvolver atividades, a princípio individual para posteriormente começar integrá-la com outras crianças e outros ambientes, dentro do seu limite. Pode-se trabalhar com música, mas não a musicoterapia. É preciso pesquisar mais sobre os tipos de música e atividades a serem desenvolvidas.



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