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Efedrina
(Luana Bertelli)

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A efedrina é encontrada na forma de grânulos ou cristais brancos, que se decompõem na presença de luz, devendo ser armazenada em frascos opacos. Possui atividade alfa e beta-agonista com capacidade de aumentar a liberação de norepinefrina dos neurônios simpáticos. É uma droga que estimula o aumento da freqüência cardíaca e o débito cardíaco, e invariavelmente aumenta a resistência periférica, dessa forma, podendo elevar a pressão arterial. A ativação de receptores b-adrenérgicos, nos pulmões, promove broncodilatação. Além disso, é um potente estimulante do sistema nervoso central (SNC), sendo que após sua administração oral, seus efeitos podem persistir por várias horas. É eliminada na urina em sua forma íntegra, tendo uma meia vida de aproximadamente 3 a 6 horas. Vem sendo utilizado a para o tratamento de indisposição provocada pela febre tifóide, dores articulares, tosses, inchaço dos tornozelos, asma, e contra os sintomas da gripe e de resfriados. É fato que, hoje em dia vários medicamentos descongestionantes e outros que atuam contra os sintomas da gripe, contêm efedrina. Seu uso com a finalidade de controlar o peso ou aumentar a "energia corporal" tem crescido dramaticamente, conforme podemos observar nas prateleiras de lojas de suplementos, onde a maioria dos produtos para controle do peso contem efedrina. De fato, a efedrina, parece ser uma droga que apresenta o melhor efeito na produção do aumento do gasto calórico através do processo denominado de termogênese (produção de calor), que de forma grosseira significa "queimar" gordura para produzir calor. Com a ingestão de efedrina, ocorre aumento do metabolismo que por sua vez aumenta a temperatura corporal central. Isso acelera o gasto calórico, que facilita a perda de gordura corporal. De forma científica, a efedrina interage com os receptores b-adrenérgicos presentes na superfície dos adipocitos (celulas que armazenam gordura na forma de triacilglicerois). Essa interação entre o agonista b-adrenérgico (efedrina) e os receptores adrenérgicos presentes na superfície da célula de gordura é que irão dar inicio a uma seqüência de eventos, dentro da célula, que resultarão em aumento da lipólise, ou seja, "quebra de gorduras". Atua através de dois mecanismos, supressão do centro nervoso ligado ao apetite e aumento da oxidação de ácidos graxos de cadeia longa. Essa substância pode ser associada com a ingestão de cafeína, dentro das recomendações adequadas (200mg/dia), visto que juntas (cafeína e efedrina) atuam sinergisticamente promovendo a perda de gordura de maneira mais eficaz. A cafeína tem a capacidade de aumentar as concentrações plasmáticas de adrenalina, que por sua vez aumenta a oxidação de gorduras. Em outras palavras, quando ocorre a combinação dessas duas substâncias o efeito produzido é maior do que quando somamos os efeitos que cada uma delas tem individualmente. Além disso, a combinação da cafeína/efedrina ou de suas ervas equivalentes (guaraná/efedra), com aspirina ou sua erva equivalente (willow bark) parecem potencializar ainda mais esses efeitos, principalmente no que se refere à supressão do apetite. Assim, a utilização de doses contendo o equivalente a 20 - 25mg de efedrina, considerando-se a pureza do extrato utilizado, com a ingestão de 200 mg de cafeína, e 300 mg de aspirina, parece ser a melhor combinação. Essa dose de efedrina pode ser obtida pelo consumo de 2 cápsulas da maioria dos produtos comercializados, e pode ser usada com segurança em intervalos de 6h, ou seja 3 vezes ao dia. Aparentemente, a ingestão de efedrina (20-25mg) não é capaz de produzir efeitos colaterais em indivíduos sadios, mesmo se associada à até 200mg de cafeína, outra substância simpatomimética. Um lado considerado benéfico para praticantes de atividade física com a suplementação combinada de efedrina, cafeína e aspirina, é o "sentimento" do aumento da energia e disposição para a prática de atividades físicas, podendo levar o indivíduo a suportar o aumento da intensidade do esforço. Além disso, essa combinação parece exercer um grande efeito de supressão do apetite, considerado benéfico para aqueles que pretendem diminuir a ingestão calórica com o objetivo de perda do peso. Dessa forma, suprimindo o apetite e ao mesmo tempo dando a sensação de se ter maior energia, não é de se espantar que a combinação desses elementos está se tornando cada vez mais popular. Alguns pesquisadores classificam doses de até 150mg de efedrina como seguras, quando utilizadas em obesos. No entanto o seu uso deve ser evitado por crianças e adolescentes (12 meses aos 17 anos de idade); lactentes (criança de zero a onze meses de idade); lactantes, uma vez que a efedrina é capaz de ser encontrada no leite; cardiopatas, incluindo-se aqueles que se utilizam de inibidores da enzima monoamina oxidase (MAO- para depressão ou supressão do apetite); e mulheres grávidas, por falta de estudos que comprovem segurança. Entretanto, mesmo se tomando as devidas precauções, o uso dessas substâncias deveria obedecer algumas regras para se evitar o efeito da exposição crônica, que tem como conseqüência a saturação dos receptores b-adrenérgicos. Isso implica na diminuição da sensibilidade à droga (efedrina e cafeína), fazendo com que o indivíduo aumente a dosagem ingerida. Esse comportamento torna-se perigoso, uma vez que as doses elevadas podem causar aumento da temperatura corporal, perda da eficiência termorregulatória, e aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca. Adicionalmente a isso, a maior capacidade de resistir ao esforço físico e a capacidade de elevar a intensidade do mesmo, acima do que normalmente o indivíduo está acostumado, contribui para esses aumentos supracitados, colocando a maioria dos indivíduos numa situação de perigo, podendo levar à morte.



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