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A ERA DOS HOMENS DESCARTÁVEIS
(Paulo Roberto I)

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A ERA DOS HOMENS DESCARTÁVEIS
Paulo Roberto I
www.paulorobertoprimeiro.com/descart.html

A finalização do século XX, entre outras coisas trouxe práticas e costumes, produzidos em tempo recorde. Rapidamente, certos modos de vida, proliferaram e se divulgaram com a velocidade imposta pelos dias da ²última geração².
Com a finalidade de atender à demanda dos diversos produtos criaram-se as embalagens descartáveis, que sem a necessidade de retorno davam às empresas uma agilidade compatível com a alta exigência do processo de globalização. A tese da aprovação de tudo que fosse ²economicamente viável², em breve tempo consagrou os descartáveis como a modalidade eficiente e que em instante algum desacelerava a corrida ao futuro.
Mas, na mesma velocidade em que se aprovava tal prática, como efeito colateral do procedimento, a sociedade era penalizada com o descarte do próprio homem. Os avanços tecnológicos tornavam o ser humano ultrapassado e inútil. A lentidão dos esforços humanos não atendiam às exigências do mercado. Robôs, máquinas com o processo CNC (Controle Numérico Computadorizado) faziam do homem um ser inútil, sucateado diante do arrojo tecnológico.
Desemprego, altas exigências impostas pelo mercado consumista de trabalho, davam oportunidade ao surgimento do tráfico de drogas, à superlotação carcerária e à insegurança generalizada. O desemprego trazia ainda no seu bojo a queda do nível de respeito da figura paterna, e o movimento feminista em busca de direitos iguais formava no mercado uma concorrência disposta a tudo para demonstrar uma igualdade de capacitação entre os sexos. E mais, até mesmo a contravenção, na virada do milênio apresentou uma nuance interessante. A marginalidade, que antes era ocupação dos desqualificados, para adentrar nessa era precisou de uma reciclagem total. Os contraventores deste milênio passaram por bancos de faculdade, concursos públicos a ponto de constituírem-se autoridades.
Assim a somatória dessas diversas tendências fazia surgir no novo milênio, uma era onde o homem, o ser supremo da natureza, criado à imagem e semelhança de DEUS, passasse a ser descartável. Processos de trabalho que antes utilizavam homens eram substituídos por outros como a mecatronica e a robótica, onde apenas um ser humano conduzia a produção que antes utilizava um contingente grande de pessoas.

DEUS fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções...(Ecl 7:29)

As ações ²economicamente viáveis², tidas como as que alavancavam o avanço e apressavam o futuro, em sua grande maioria foram as que eclodiu no desajuste ambiental: Aquecimento Global, do qual hoje temos conhecimento. Tudo isso sob um protecionismo criminoso da comunidade científica, a qual assinava em baixo tudo que tivesse a aparência de inteligente.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. (Romanos 1:22)
E o terceiro milênio dá então início a uma era em que o homem passa a ser descartável: no mercado de trabalho, no lar, no casamento, no âmbito social. Passando a ser considerado pelos formadores de opinião, muitas vezes: figura patética. Rebaixado à categoria de antiguidade, a ser brevemente apreciada em museu.
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