A teoria quântica e o microscópio
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
O relógio brilha no escuro por causa de um fenômeno conhecido desde o começo do século, a radioatividade. Átomos pesados e instáveis de elementos químicos como o rádio e o urânio emitem partículas carregadas de alta energia que foram batizadas de radiação alfa. O descobridor delas foi Ernest Rutheford (1871-1937), um físico neozelandês radicalizado na Inglaterra. Descobriu que os minúsculos átomos são constituídos de grandes espaços vazios, e a maior parte de sua massa se concentra num núcleo central de carga elétrica positiva, e ao redor deste, os elétrons , de carga negativa. O primeiro a querer explicar o fenômeno que violava as leis da física do início do século foi um dinamarquês chamado Bohr. Einstein havia demonstrado que a luz, que sempre foi concebida como uma onda, se comportava as vezes como um jorro de partículas, ou fótons. Segundo a teoria da relatividade, nenhum corpo pode se deslocar no universo com a velocidade superior á da luz. A dualidade da matéria, que ora se comporta como partícula, ora como onda, cria situações inimagináveis ao nosso senso comum. O fenômeno que ocorre com outras partículas subatômicas como o elétron, é conhecido como efeito túnel e só pode ser explicado a partir da mecânica. A rigor, um elétron não é nem partícula nem uma onda, mas um outro nível de realidade, cujo o comportamento , as vezes pode ser associado ao de uma partícula é de uma onda. Uma das aplicações desse efeito ocorre com o microscópio eletrônico, que substitui com vantagem os óticos.
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