Os maiores picaretas da Historia
(Superinteressante)
1- O homem que vendeu a Torre Eiffel
Victor Lustig leu no jornal: PREFEITURA TEM DIFICULDADES PARA MANTER A TORRE EIFFEL, se passou por oficial do governo francês e orcurou empresários de ferro velho. Arranjou 6. E chamou a turma para uma reunião num hotel de luxo. "Como os senhores já devem ter lido, Paris não tem mais como bancar a Torre", disse. "A saída é uma só: demolir aquelas 8 mil toneladas de metal e vender como sucata”... chamou de canto o empresário que ele achou mais ingênuo e insinuou: "Se rolar uma comissãozinha, posso facilitar as coisas para o senhor". Não teve erro: o homem subornou o "oficial" Lustig e levou a torre. O lesado não teve coragem de dar queixa na polícia. Afinal, seria o maior vexame se todo mundo soubesse que ele tinha acabado de subornar um trambiqueiro... Pois é.
Certa vez, o golpista procurou ninguém menos que Al Capone, oferecendo um esquema para fazer o dinheiro dele dobrar em dois meses. O mafioso lhe deu 50 mil dólares, junto com uma descrição do que lhe aconteceria se o enganasse. Aí Lustig simplesmente guardou tudo em um cofre. E dois meses depois, devolveu tudo para Capone, contando que o esquema tinha falhado. Grato, Capone lhe deu 5 mil dólares como prêmio. E era o que Lustig esperava desde o começo. Em 1934, finalmente, Lustig foi preso em Alcatraz, onde fez companhia ao amigo Capone.
2- O piloto, médico e advogado. Num só
Frank W. Abagnale, passou cheques falsos em mais de 10 países. E fez uma fortuna de milhões de dólares. Para levantar menos suspeitas, fingiu ter uma das profissões que mais davam status nos anos 60: piloto de avião. Com uniforme, carteirinha da Pan Am e brevê, aproveitou para viajar e se hospedar de graça pelo país inteiro. Depois Frank morou em Atlanta dizendo ser médico. Com um diploma falso, passou um ano trabalhando como supervisor de pediatria num hospital. Depois inventou que era formado em direito. Falsificou um diploma (de Harvard) e ficou sabendo que o procurador- geral da Louisiana estava precisando de um assistente. Frank estudou e, na terceira tentativa, conseguiu passar no exame. Nove meses depois, após constatar quantas garotas bonitas havia no campus de uma universidade, resolveu freqüentar uma. Só que Frank foi como professor. Falsificar mais um diploma e algumas credenciais foi fácil. Acabou preso em 1970.
Com menos de 21 anos e mais de 500 mil dólares, passou 5 anos na cadeia. E acabou solto com a condição de ajudar o governo a prevenir fraudes com documentos. Hoje, Abagnale tem uma empresa dedicada a essa tarefa.E continua faturando alto.
3- A mãe de ouro
Mary Butterworth em 1716, aos 30 anos, vivia em Massachusetts e sustentava os filhos trabalhando como confeiteira e lavando roupas para fora. A Sra. Butterworth resolveu fabricar libras esterlinas na cozinha.
Mary usava um pedaço de tecido engomado e um ferro de passar para imprimir suas notas. Depois, corrigia as imperfeições à mão. Para deixar a nota com jeitão de usada, a falsificadora assava o papel no forno. Em pouco tempo, ela chefiava uma espécie de Casa da Moeda alternativa. Imprimia notas de 1 libra e vendia pela metade do valor de face.
Mas os problemas começaram a aparecer. Rhode Island, por exemplo, recebeu tantas notas frias que quase entrou num processo de hiperinflação. Mas, como a mulher só usava material caseiro - e sempre lavava o tecido usado para imprimir as notas - não havia provas de que ela estava envolvida no esquema de falsificação.
Assim Mary achou melhor não se arriscar mais. Usando os conhecimentos que tinha adquirido nos negócios, a ex-falsificadora abriu um serviço de bufê. E foi muito bem-sucedida, diga-se.
4- O Rockefeller francês
Christophe Rocancourt já esteve na lista de mais procurados pela polícia americana. Seu crime? Passar a perna em gente da alta roda de Nova York e Los Angeles.
Gostava de dizer que se chamava Christopher Rockefeller e que era um do magnata americano.Mas essa era só uma das 12 identidades falsas dele. Christophe também se apresentava como parente de Sophia Loren, Oscar de la Renta e Dino de Laurentiis. Assim, convencia as pessoas a deixar uma boa grana com ele para ser investida em algum esquema "ultra-rentável". A garantia era o sobrenome Rockefeller Em 2001, acabou preso. Ele mesmo estima que arrecadou pelo menos 40 milhões de dólares. Ah, claro: o Rockefeller pirata era casado com a modelo Pia Reyes, ex-coelhinha da Playboy. Nada mal para o filho de um pintor e uma prostituta. Apesar desse currículo, Rocancourt jura que nunca roubou ninguém. Em 2003, ele se justifica. "Eu quebrei uma promessa, isso faz de mim um ladrão? Eu realmente fiz um empréstimo, mas não tomei, não furtei nem nada." Cuidado que, mais um pouco, e ele te convence.
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