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Panorama da historia da arte
(Nubia M Silveira)

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Referência :GOMBRICH,E.H. A história da arte . Rio de Janeiro: Zahar, 1985 . O século XVIII até o XIX foi um período de muitas revoluções que influenciaram nas transformações do estatuto social do artista e da arte. Entre o século XVII até o XVIII surge o estilo Barroco que, ligado à Contra-Reforma, retratava em suas pinturas, além da temática religiosa, os temas mitológicos. Uma das características da pintura barroca é o culto da forma e o jogo de luz e sombra. Com a reforma protestante a pintura barroca assume características diferentes, pois a hostilidade contra as imagens e o luxo e a força da burguesia nos estados protestantes levaram a pintura aos temas burgueses e cenas da vida comum, substituindo a pintura decorativa, denominada posteriormente de rococó, beneficiando a arte do retrato. No século XVIII as academias passam a controlar o ensino da arte e a função do artista na sociedade, impondo-lhes normas e regras para a pintura artística. A arte deixou de ser um oficio comum para se tornar uma disciplina. Influenciados pelos ideais da Revolução Francesa, muitos artistas passaram a questionar as normas impostas pelas academias e as convenções do passado, gerando um rompimento com a tradição. Portanto, essa ruptura fez com que os artistas se sentissem livres para escolherem como tema desde uma cena de Shakespeare a um acontecimento corrente. A Revolução Francesa trouxe também, uma nova concepção de arte: O Romantismo. O espírito romântico surgiu no final do século XVIII, e se caracterizou pelas representações mais subjetivas e emocionais do artista, separando a arte das ilustrações. No Romantismo, os artistas expressavam as suas visões pessoais e retratavam em suas pinturas o sentimentalismo. No século XIX, com a Revolução Industrial, surge um novo movimento artístico: O Realismo. A obra de arte passou a ser um instrumento de denúncia da realidade social, rejeitando a pintura das belas artes da natureza. O pintor realista retratava em suas pinturas a realidade crua. Posterior ao realismo surge um novo movimento artístico que ficou conhecido como Impressionismo. Os impressionistas defendiam que a pintura da natureza deveria ser feita fora dos estúdios, in loco, com a finalidade de capturar a vida e a luz como eram vistas pelos olhos humanos, criando uma nova técnica de pintura, com pinceladas rápidas, sem a preocupação com o acabamento, pois queriam fixar na tela aquilo que tinha sido capturado. Essa forma de pintar foi rejeitada pelas academias e os pintores impressionistas tiveram dificuldades em conseguir que suas telas fossem aceitas. Percebe-se então, que a arte e a sua história atravessaram momentos de profundas rupturas ao longo dos tempos, ocasionando mudanças significativas em sua representação. Quanto aos artistas, até o século XVIII, tinham o seu fazer artístico relacionado à coletividade, pintavam os mesmos temas e viviam de encomendas de retratos e pinturas para decorar as residências e igrejas, tendo, desse modo, trabalho garantido. A partir do século XIX, a arte passa a expressar a individualidade e os artistas tiveram um campo ilimitado de opções, passando a ser o responsável pelo seu fazer, o que gerou um sentimento de insegurança, pois quanto maior a diversidade de opções era menos provável que o gosto do artista coincidisse com o do público. Todas essas transformações ocorridas no século XVIII até o XIX fizeram com que o artista, antes considerado pintor de ofício, passasse a ser encarado como um “gênio”, alguém além de seu tempo, ou um “louco” que através de suas pinturas fala de algo que só ele possa ver. Ps.: A autora tirou nota Dez.



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