Cleópatra
(António Feijó (sol inverno))
Como a concha de nácar luminoso.
Em que Vénus surgiu, risonha e nua,
A Galera vogava ao sol radioso
Com a graça dum Cisne que flutua.
Soltas ao vento as velas de brocado,
Ao som das Lyras, sobre o rio imenso,
Dos remos doiro e de marfim sulcado,
O destino do Mundo ia suspenso!
Como nuvens correndo, as horas passam;
Já se divisa o porto; o sol declina,
E enquanto as velas, marinheiros, caçam,
Ela que um sonho de poder domina,
De ante do espelho, a reflectir, perscruta
Do seu corpo a beleza profanada,
Como o rufião nocturno, antes da luta,
Examinando a lamina da espada!
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