Memorandum to the President. In: U.S. Trade Strategy: Free versus Fair
(DANIEL W. DREZNER)
O autor procura entender o cenário atual da economia global, como contexto no qual os EUA se encontram inseridos. Há dois elementos políticos que se confrontam e geram um dilema: a liderança americana e a proteção do trabalhador americano. Para afirmar a própria posição, os EUA deveriam optar pelo livre-comércio global, visto que, se tornariam uma economia pujante e induziriam a disseminação da democracia ao redor do globo. Porque tantos os EUA como seus parceiros comerciais tenderiam a desenvolver seus respectivos pontos fortes, o que redundaria em especializações entre os parceiros. Estimularia a eficiência, a pesquisa e a inovação. Além disso, a pujança econômica decorrente das trocas comerciais pode estimular a população dos países em desenvolvimento a se engajarem em projetos democráticos, à medida que vão alimentando as esperanças que surgem com as oportunidades da prosperidade. Por outro lado, há o problema domestico: o receio do trabalhador americano de perder o emprego, devido à competição advinda da globalização. Mas, o autor afirma que tal receio é infundado. Além do que, as medidas protecionistas tendem a elevar os custos dos produtos, e seus custos para outros segmentos econômicos. Destarte, a proteção de um segmento específico pode levar ao desemprego em massa. Assim, o protecionismo mais desemprega do que protege. E, apesar dos protecionistas se pautarem em uma política agressiva e unilateral de exportação, eles acabam por minar os próprios planos. Porque a aversão dos EUA a importações, fatalmente, contagiaria os outros atores mercantis, fazendo-os levantar duras barreiras protecionistas — destruindo as pretensões exportadoras dos protecionistas dos EUA.
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