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TV digital no Brasil segue modelo japonês; conheça tecnologia SÃO PAULO – No dia 12 de abril de 2006, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Taram Azo, assinaram um memorando de entendimento entre os governos brasileiro e japonês. No documento, o governo japonês “recebe de bom grado a dispensa de pagamento, pelo Brasil, de royalties relativos a patentes das próprias tecnologias ISDB-T”. Além da dispensa de pagamento de royalties, o governo japonês se compromete a colaborar, “na medida do possível”, com o desenvolvimento de uma indústria eletroeletrônica no Brasil, incluindo a criação de uma indústria de semicondutores, o treinamento de profissionais brasileiros, transferência de tecnologia e linhas de crédito. O governo Japonês tem, no Brasil, sua grande esperança de expandir o padrão ISDB-T para outros países da América Latina. A Argentina, por exemplo, estava quase fechando acordo com o padrão norte-americano, mas, por causa do MERCOSUL, decidiu aguardar a decisão brasileira e deve seguir o mesmo posicionamento do Brasil. O memorando previu, também, a criação de um grupo de trabalho conjunto um mês após a decisão oficial do Governo brasileiro sobre a implementação do SBTVD com base no padrão ISDB-T. Com isso, o governo optou pelo favorecimento a uma política industrial de tecnologia de ponta, que privilegia a alta definição e a transmissão de conteúdo a dispositivos móveis e portáteis. Isto é, o modelo nipo-brasileiro privilegia o desenvolvimento industrial visando à venda de televisores digitais de alta definição, celulares capazes de receber sinal de TV e carros com televisão embutida. A alta definição caminha na direção oposta da multiprogramação. Isso porque o espectro que poderia ser utilizado para transmissão de cerca de quatro canais digitais em baixa definição (onde há espaço para um canal analógico) seria totalmente ocupado por apenas um canal digital em alta definição. Isto é, embora o padrão japonês privilegie e alta definição, a falta de pluralidade e democratização da TV não é culpa do padrão japonês ou de qualquer outro padrão. É uma questão política historicamente mal resolvida no País, que já poderia ter melhorado as condições de distribuição de canais por diversas vezes, em especial com a chegada da TV a cabo. Outros modelos de TV digital Os Estados Unidos foram os primeiros a lançar um padrão tecnológico de TV digital, em 1998, o ATSC (Advanced Televisem Susténs Comentei). O modelo norte-americano, já adotado pelo Canadá, México e Coréia do Sul, privilegia a alta definição. O objetivo é tentar valorizar a TV aberta, pois 80% das casas nos EUA têm TV a cabo paga. No mesmo ano, surgiu o padrão europeu, o DVB (Digital Vídeo Broadcasting), que privilegia a interatividade, a mobilidade e a flexibilidade de aplicações. Isso porque o padrão atende a mais de 50 países em quatro continentes, uma vasta diversidade cultural. Na maior parte dos países, é um serviço pago. O padrão japonês, o ISDB-T (Integrated Cervicais Digital Broadcasting - Terrestrial), escolhido pelo Brasil, foi criado em 2003 e até hoje foi adotado apenas no próprio Japão. Por ser o mais recente, aprendeu com os erros dos anteriores. Esse sistema permite que as emissoras transmitam conteúdo por radiodifusão diretamente para celulares, sem passar pela operadora de telefonia móvel.



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