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Potências mundiais não chegam a acordo sobre sanções ao Irã
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Potências mundiais não chegam a acordo sobre sanções ao Irã



PARIS (Reuters) - As potências mundiais realizaram uma
reunião "positiva" sobre o Irã no sábado, mas não conseguiram chegar
a uma decisão sobre novas sanções para punir o programa nuclear iraniano, disse
um diplomata francês.

O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia Cerquei
Kislyak ficou preso no Canadá devido à neve e não compareceu à reunião de
Paris, que ocorreu um dia depois de o mediador da União Européia, Javier Solada,
encontrar-se com o negociador nuclear iraniano. O diplomata europeu descreveu o
encontro como "um desastre".

"Temos elementos que nos permitem achar que teremos uma
resolução em curto prazo", afirmou o enviado francês, referindo-se às
sanções.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das
Nações Unidas e a Alemanha concordaram em setembro em adiar a imposição das
sanções contra o Irã até o fim de novembro, a fim de aguardar os estudos de uma
agência nuclear da ONU e os resultados da mediação da UE.

Os países decidiram que, se o relatório da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) e de Solada não surtissem efeitos
positivos, eles concordariam em impor mais sanções contra o Irã em votação no
Conselho de Segurança.

Solada disse que sua mais recente reunião com o mais alto
negociador nuclear iraniano na sexta-feira havia sido decepcionante. O
relatório da AIEA constatou que o Irã estava cooperando, mas não ativamente --o
que torna provável a imposição das novas sanções.

Em reuniões anteriores, a Rússia e a China, que têm fortes
vínculos com o Irã, concordaram apenas com as medidas mais suaves apoiadas por
Grã-Bretanha, Estados Unidos e França.

Teerã rejeitou as acusações do Ocidente de que está
planejando a construção de armas nucleares sob a cobertura de um programa
atômico pacífico. O país afirma que pretende produzir eletricidade, mas sua
incapacidade em tranqüilizar os temores internacionais levou à imposição de
duas rodadas de sanções da ONU.

O Conselho de Segurança exigiu que o Irã suspendesse seu
programa de enriquecimento de urânio, um processo que pode produzir combustível
para usinas nucleares ou para armas atômicas. Teerã se recusou e declarou que
tem direito a usar a tecnologia.

As negociações de sábado foram as primeiras em que as seis
potências mundiais discutiram o relatório da AIEA e o resultado da mediação de Solada.

Depois da reunião com Solada em Londres, o negociador
iraniano, Said Jalili, disse:

"Esperamos um relatório positivo, mas vamos reagir à altura
para resguardar o direito de nosso país como signatários do NPN (tratado de
Não-Proliferação Nuclear) dentro das diretrizes do NPN".



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