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Sobre o método comparativo (1): notas iniciais
(Pablo Silva Machado Bispo dos Santos)

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Este resumo inicia uma série na qual pretendo tratar de um importantíssimo recurso utilizado na pesquisa em Ciências Sociais: o método comparativo. Creio que esta série, apesar de se destinar a todos os leitores do shvoong terá especial interesse a todos os estudantes e/ou pesquisadores das Ciências Sociais.Sobre este método, é aparentemente muito óbvio a todos o que seria uma comparação, porém comparar é muito mais do que justapor lado a lado elementos quaisquer e lançar-lhes um olhar apressado. A comparação, conforme poderemos ver ao longo desta série, além de ser uma das mais importantes funções mentais do psiquismo humano, o raciocínio comparativo chega a compor verdadeira "arte cognitiva", a qual deve ser desenvolvida com cuidado e meticulosidade, vindo assim a compor um método, o qual é de enorme utilidade para a pesquisa em Ciências Sociais.Nestas primeiras notas vamos estabelecer uma distinção entre "agrupamento de elementos" e "comparação", e assim fixaremos a primeira regra do método comparativo:
Nem todo elemento é comparável, mas somente aquele guarde um mínimo de semelhança em relação ao escopo do objeto que se pretende comparar.
Assim, darei um exemplo que ilustra esta regra: consideremos um botânico que deseje fazer uma comparação entre alguns tipos de vegetais comestíveis. Se ele somente utiliza frutas como exemplo de vegetais sua comparação está incompleta, pois existem outros vegetais além das frutas que são comestíveis. Igualmente se em sua comparação ele utiliza (por exemplo) nove frutas e uma hortaliça, sua comparação pode até ser feita, mas está pobre por conter somente um elemento diferente das frutas. Se apesar de compor um grupo com todos os tipos de vegetais comestíveis (frutas, hortaliças, legumes...) ele coloca dentre estes um animal sua comparação está totalmente errada, pois o animal não pertence ao escopo do objeto tratado. Com isto depreendemos desta regra que, além de procurarmos elementos minimamente semelhantes, devemos procurar justapor elementos minimamente equilibrados no que diz respeito a suas quantidades ao realizar a comparação.No próximo resumo da série irei tratar de algumas aplicações do método comparativo em história.Espero que o resumo tenha sido de bom proveito para todos.



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