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Italianos agraciados por Yad Vashem
(MORASHÁ)

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Os 57 mil judeus que viviam na Itália começaram a conviver com as "leis raciais" a partir de 1938, Entretanto a maioria não corria risco de vida. A situação mudou no dia 8 de setembro de 1943, quando a Alemanha viu a Itália render-se aos Aliados. No dia 9, tropas nazistas invadiram a Itália, dominando grande parte do norte e do centro. Na região, Mussolini ficou, supostamente, no poder. Na zona ocupada pelos alemães, os judeus suportaram tempos de terror. Dos 40 mil judeus que ainda viviam na península, em 1943, 8 mil foram assassinados pelos nazistas. Desde sua fundação, em 1953, até hoje, o Yad Vashem, concedeu o título de "Justo entre as Nações" a 22 mil pessoas por terem arriscado suas fidas para salvar judeus, entre essas pessoas, muitos italianos. Vejamos a história de um desses italianos: Giorio Perlasca. Nasceu em 1910, lutou na Guerra Civil Espanhola. De volta à Itália, passou a trabalhar numa empresa de importação de carne e foi enviado à Iugoslávia, em abril de 1941, onde presenciou a invasão alemã e a deportação de judeus. Estava na Hungria quando o país foi invadido pela Alemanha, em março de 1944. Estava com medo de ser preso pois não obedecera as ordens de regressar à Italia, ocupada pelos alemães desde setembro de 1943, Pelasca conseguiu uma espécie de certificado que recebera de Franco, ao término da Guerra Civil Espanhola: "Querido irmão de armas, não importa onde você esteja, pode retornar à Espanha". Foi o embaixador Angel Sanz Briz que lhe entregou esse certificado, escondeu-o, mas Perlasca resolveu se entregar após dez dias. Foi preso e fugiu no dia 13 de outubro de 1944. Sanz Briz lhe entregou um passaporte espanhol e convidou-o para trabalhar com ele. Sua principal função seria cuidar dos judeus de ascendência espanhola que a Espanha se comprometera a proteger e abrigar em casas-seguras que pertenceiam à Embaixada. Várias centenas de judeus foram, brutalmente, assassinados, e os 70 mil judeus de Budapeste foram confinados em um Gueto Central. No dia 29 de novembro de 1944,Sanz Briz recebeu a ordem de deixar a cidade e ir para a Suíça, pois os russos estavam se aproximando de Budapeste.Sanz conseguira, também um visto de saída alemão para Perlasca, mas este recusou o visto e preferiu arriscar-se permanecendo em Budapeste para não abandonar os milhares de judeus cuja segurança e sobrevivência depedendiam da presença de um diplomata espanhol credenciado. Perlasca apresentou suas "credenciais" às autoridades húngaras. Com o total desconhecimento da Espanha, ele tornou-se o representante "oficial" do governo espanhol em Budapeste. Ficou lá até 16 de janeiro de 1945, quando os russos invadiram Budapeste. Foi preso, mas conseguiu fugir. Antes de fugir, muitas cartas dos judeus salvos lhe foram entregues.



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