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Bom Dia!
(Ana Carmen Castelo Branco)

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Belo Horizonte, 14 de fevereiro de 2003 – sábado.
BOM DIA

Quer coisa mais automática do que dizer um “Bom dia”? Quando dizemos “bom dia”, não pensamos no que estamos realmente dizendo, verdadeiramente desejando. E é prá qualquer um, prá todo mundo. “Bom dia” pra faxineira que está desde cedo nos corredores do prédio, esfregando o chão, coitada, num trabalho repetitivo: todo dia ela faz tudo sempre igual (?); “bom dia” pro porteiro que vai encarar um dia inteiro no mais absoluto tédio, sentado dentro de uma guarita olhando pachorrento para quem entra e quem sai e ouvindo lacônicos bons-dias, boas-tardes e boas-noites. No ônibus, bom dia pro motorista e pro trocador; no escritório bom dia, bom dia, bom dia. Prá todo mundo.
Mas o que é um bom dia? São duas palavrinhas que querem dizer muita coisa. Só que ninguém pára pra pensar o quê! Um dia sem contrariedades? Impossível! Isto não existe. Mas com paciência para levar os trancos que o dia nos dará, pois, sem dúvida eles virão. Um dia bom, com olhos para ver as boas coisas em vez de achar que as ruins pesam toneladas. Um dia legal sem reclamar da chuva, da seca, do calor, do frio, do sol quente, do vento frio. Um dia para parar de reclamar. Isso é que é um “Bom dia”. Já pensou? Todo mundo sorrindo largo e conscientemente dizendo com a boca cheia: BOM DIA!
Ana Carmen Castelo Branco



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