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Fim de Ano
(Ana Carmen Castelo Branco)

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FIM DE ANO Tá. Fim de ano. O que é isso? Afinal, o que é o tempo? Ano, mês, dia, hora, minuto, segundo? Ainda por cima, em horário de verão a “virada” do ano vai estar uma hora adiantada, não é, não? Natal então, nem se fala. Desde que me entendo por gente, nunca me dei bem com esta data. E isso foi há 56 anos, cinco meses, dezenove dias e sabem-se lá quantas horas, minutos, segundos. Ninguém comemora o nascimento do Cristo. Se é que ele nasceu mesmo nesta data. Vai saber! Se ele falou mesmo o que está escrito, era um cara muito legal! Se não foi ele, foi quem escreveu. O Natal – com letra maiúscula? – é a loucura, o furor aquisitivo, o desassossego. É trânsito engarrafado, gente fervilhando nas ruas e nos shoppings e lojas. Parecem formigas. Prá quê? Prá mim é coisa de botar qualquer um doido. Basta sair nas ruas e ver o “espírito natalino”: gente super apressada e estressada xingando de dentro do carro achando que deixou de ter duas pernas prá ter quatro rodas e um motor. E o pedestre, coitado, não tem vez. Isso eu não canso de bater na tecla porque sou um deles e sofro com a falta de cuidado desses homens/mulheres-carro. Mas, vou levando, ou melhor, caminhando. E agradeço a todos que me fazem treinar minha paciência. Hoje, em plena Savassi, um carro parou antes da faixa para que eu pudesse atravessar. A placa era de São Paulo. Será que é por isso? Não comprei presente, não montei árvore de natal, nem sequer um enfeitinho do lado de fora da minha porta. No entanto, quero desejar o mesmo que desejo a todos, sem exceção, assim como meus pais me ensinaram, ao acordar e antes de dormir. Para todos, o Mettabhavana. Que sejam felizes, que se libertem do sofrimento, que encontrem as causas da verdadeira felicidade, que superem as verdadeiras causas do sofrimento, que se liberem totalmente do seu carma, que manifestem lucidez de modo natural e instantâneo, que sejam verdadeiramente capazes de ajudar os outros seres e que encontrem nisso sua fonte de alegria e energia. E que seja assim. Ana Carmen Castelo Branco Belo Horizonte, 07 de dezembro de 2007.



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