Levi-Montalcini e a evolução
(Gustavo Danil Perednik)
Desde Bruria, cuja vida é narrada no Talmud até Ayn Rand no século XX, mulheres judias tem se destacado no pensamento: Hannah Arendt e Rosa Luxemburgo, Anna Freud e Melanie Klein. Mulheres judias, nos últimos dois séculos estiveram na vanguarda dos movimentos feministas, como Berta Pappenheim na Europa e Emma Goldman na América. Certamente, foram inspiradas pelas tradições judaicas. Se inspiraram no fato de que os Profetas. tantas vezes, compararam o amor de D''us pelo Povo de Israel com o amor do marido pela sua esposa. Mostra como a mulher ocupa uma situação de respeito e importância na sociedade de Israel. Na tradição hebráica a mulher é considerada salvadora. A primeira mulher, Eva, leva este nome, que tem o seguinte significado: mão de toda a vida. Rita também deixou sua marca entre os grandes benfeitores judeus da humanidade, como Jonas Salk, Albert Sabin, César Milstein. Por haver nascido em 1909, Levi-Montalcini viveu na época em que as mulheres não podeiam estudar Seu pai ajudou-a nessa época. Rita escreveu sua própria biografia. Seus ancestrais eram sefaraditas, podendo ser rastreados na Itália, desde o antigo Império Romano. As leis judeofóbicas a obrigaram a abandonar seu país. Em 1947, foi convidada a trabalhar como neurologista, na Universidade Washington (EE.UU.), onde descobriu a proteína NGF, estimuladora do crescimento das fibras nervosas. O título de sua mais recente obra Tempo de ação, reflete sua própria vida, que continua muito lúcida, apesar de ser quase centenária! Há alguns anos atrás, inaugurou , em Roma, o Instituto europeu de Neurociência,
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