O que o Google, a Microsoft e o Yahoo sabem sobre você
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O que o Google, a Microsoft e o Yahoo sabem sobre vocêÉ possível saber muito sobre cada um na internet. As empresas de busca também sabem muito sobre nossas vidas.Sabem onde procurar nossas informações: redes sociais, blogs, álbuns de fotos, sites de vídeos e todo um acervo de dados pessoais que se acumulam pela web. Mas o que descobrem é contado por nós, disponibilizamos todas as informações na internet. Quanto mais eficaz o buscador, mais facilmente nos encontra."A privacidade na internet depende muito menos dos mecanismos e muito mais das próprias pessoas", diz Priscila Alves – Microsoft/Brasil. O que Priscila defende é que devemos ter cautela com o que disponibilizamos nos domínios virtuais.Nossas informações estão ao alcance de mais de 1 bilhão de internautas e com a ajuda de um buscador, estão a apenas um clique de distância.Felix Ximenes - Google/Brasil, defende que se o usuário for cauteloso e proteger suas informações, as chances de alguém localizá-lo são muito maiores no mundo real que no virtual.Mas o que os buscadores sabem sobre nós não se limita às páginas de resultados exibidas no computador. O acervo de informações pode ser muito mais vasto e revelador.A AOL, agosto/2006, tornou públicos registros de buscas feitas por 650 mil usuários. Embora não tenha identificado diretamente os autores, a companhia agrupou todas as pesquisas feitas por um mesmo usuário sob um número único. O mesmo aconteceu com as buscas que o New York Times fez para localizar Thelma Arnold, de 62 anos, autora de buscas por "solteiros de 60 anos" e "cachorros que fazem xixi em qualquer lugar".Cada pesquisa que fazemos é coletada, registrada e armazenada nos servidores das empresas de buscas, por períodos variáveis - 13 meses/ Yahoo e 18 meses/ Google e Microsoft. Os dados armazenados incluem:· o endereço IP, identifica um computador. Funciona como um endereço na internet;· o termo buscado;· a data e horário da busca;· o registro de cookie, arquivo que os sites instalam no navegador para armazenar preferências, como idioma principal. Na teoria, estes registros funcionam como base de pesquisas, identificando tendências e segmentações, sem prejuízo à privacidade dos usuários. Porém, na prática, essa base de dados está ao alcance de governos e mesmo de indivíduos que consigam autorização para acessá-la, segundo a entidade de defesa dos direitos digitais Electronic Frontier Foundation (EFF).Embora a manutenção dos dados tenha prazo determinado, após esse período, os registros não são apagados totalmente, mas apenas se tornam anônimos. Em geral, eliminam o endereço de IP e os cookies, ou apagam parte deles.Mas as preocupações não terminam aí, porque as empresas de busca são muito mais que isso.Observem: e-mail, mensagem instantânea, rede social, blogs, busca no desktop, serviços de foto e vídeo... Todos os repositórios de informações pessoais como fonte para descobrir quem é quem e quem faz o quê na web. Cada nova ferramenta que o internauta incorpora diz mais às empresas de internet sobre ele.E nada além da própria palavra das empresas garante que esses dados serão utilizados apenas em benefício do usuário. "Me preocupo com a quantidade de informação que o Google está acumulando. Nem toda empresa continua pura para sempre!", alertou um dos gurus da web, John Battelle.Para Jeschke - EFF, esse é o momento em que estão sendo definidos limites entre privacidade e conveniência, custos e benefícios, perigos e maravilhas da web.Não dá para imaginar a internet sem o Google, mas é preciso estar atento para minimizar os riscos.
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