O MODELO ATUAL DE CORREÇÃO DOS FILHOS
Paulo Roberto I
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Vivemos dias de perplexidade, quanto ao estado degradado do ser humano em suas relações sociais. O modelo de abertura de limites e quebra de tabus proposto há alguns anos atrás, levou com certeza, às relações conflitantes que hoje presenciamos, com as suas mais diversas ramificações.
Interessante é que embora se detecte os males que enfrentamos na atualidade, não há reflexão em relação às raízes deles, para enfim extirpá-los. Bem como, evitam-se atitudes comportamentais radicais, ainda que estas sejam o remédio eficaz para o mal.
A relação pai e filho, para pessoas que já viveram mais de meio século, como eu, posso testemunhar: degradou-se absurdamente. E, trouxeram consigo reflexos que contaminaram toda a sociedade. Algo que teve uma transformação muito forte me incomoda, como ser humano, como pai, educador, escritor, etc. Depois de acurada pesquisa prática percebi que esta transformação gerou grande parte do estado degenerado de relação que vivemos, e nem percebemos.
O método de disciplina atual excluiu a correção através de varas, cintas e surras, interpretando tais atitudes como: violência.
Porém a Bíblia, como a Palavra do Criador na orientação do ser criado, recomenda:
A estultícia (estupidez) está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.
(Prov. 22:15)
Ao julgar a Palavra do Criador como desatualizada para os moldes da sociedade moderna, com certeza, criamos a nova realidade degenerada que vivemos.
Trabalhei, na Casa de Detenção de São Paulo, o extinto Carandiru. No maior complexo carcerário da América Latina, naquela época, pude pesquisar criteriosamente, os motivos pelos quais aquelas pessoas chegaram ao estado de detenção. E a rebelião contra o modelo de educação imposto pelos pais, foi o motivo que levou grande parte daqueles homens a serem excluído do meio social normal, para enfim ficarem detidos.
Uma cena marcou para sempre meu voluntariado na Casa de Detenção, quando presenciei um homem de certa idade, chorar copiosamente como criança, dizendo:
- Se eu tivesse ouvido minha mãe eu não estaria neste inferno.
Também em 11 de Setembro de 1.981, exatamente 20 anos antes da queda das Torres Gêmeas, numa aparição literal, JESUS CRISTO, vivo e glorificado me visitou, a partir de quando iniciei a observar a necessidade de obediência aos conselhos do Criador, afim de que tenhamos uma vida bem sucedida e de completa paz.
Como escritor, na obra: EU TENHO MARAVILHAS A TE MOSTRAR...conto com riqueza de detalhes o fato da aparição, bem como suas conseqüências e ali faço uma dedicatória e agradecimento ao meu pai.
- Agradeço pelas incontáveis surras que levei enquanto criança, pois elas me fizeram entender "naturalmente" que o correto é aniquilar a vontade própria, fazendo a vontade do pai. Essa foi uma preciosíssima lição, pois quando me comprometi com JESUS CRISTO entendi rapidamente que, no âmbito espiritual o correto é desprezar a nossa própria vontade em benefício da vontade do Pai celestial.
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Sim, agradeço pela incontáveis surras que levei, de meu pai, e saibam que isso foi escrito com o mais profundo respeito e sinceridade. E ressalto que meu pai nunca foi um homem desequilibrado. Em toda a minha vida nunca o vi bêbado.
O que consigo detectar é que por falta de uma espécie de correção, conforme o modelo antigo, com cinta, ou vara etc., temos hoje:
1. Presídios lotados,
2. Tantos jovens envolvidos com o tráfico de Drogas
3. Jovens envolvidos com o banditismo não conseguindo chegar aos 20 anos.
4. Tão alto nível de violência, entre outras coisas.
A Bíblia, que é o Tratado Sobrenatural da Historia da Humanidade, a Palavra de DEUS, informa que o menino deve ser corrigido com vara, para que o seu caráter seja modelado. Esta é a informação do Criador ao ser humano.
Mas, a sociedade moderna que prefere dar ouvidos aos formadores de opinião e a profissionais da área cientifica, reprovou para si este tipo de procedimento. Colhe com isso a farta colheita de tantas coisas desagradáveis com as quais temos de conviver.
A questão é que em virtude da pressão que estes tempos impuseram ao ser humano, as pessoas andam desequilibradas, e não conseguem mais corrigir os seus filhos através de uma surra, pois de fato passam dos limites e chegam ao ponto da violência. Vemos então que as circunstancias reprovaram a espécie ideal de correção, e conseqüentemente geraram filhos rebeldes os quais passaram a ser um problema, para si e para a sociedade.
São os tempos trabalhosos. Pais contra filhos e filhos contra pais preditos pelas Escrituras. Conseqüência da falta de reverencia àquela que é a Palavra do Criador.
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