Realizações intelectuais e filosóficas da Idade Média
(filosofolionessantos)
A Idade Média foi marcada pelo predomínio da Igreja, inclusive nas decisões políticas. Predominava a concepção de um universo geocêntrico que foi concebido por Aristóteles e aceito pela Igreja. A produção intelectual e literária era mais inclinada pela compilação do que pela realização original. Eram poucos intelectuais e escritores que se interessavam pela filosofia e pela ciência desinteressada das questões religiosas. A razão deveria estar exclusivamente a serviço da fé, ou seja, da religião. Quase todos os filósofos dos começos da Idade Média podem ser classificados ou como cristãos ou como pagãos. Os filósofos cristãos dividiam-se em duas escolas diversas: 1) Os que defendiam a primazia do dogma; 2) Os que acreditavam que as doutrinas da fé podiam ser iluminadas pela luz da razão. Já para a tradição dogmática o cristianismo era um sistema de leis sagradas que deveria ser integralmente aceito como fé. Dessa forma, Deus era um soberano absoluto, cujos decretos nenhum mortal tinha o direito de discutir. O conhecimento humano nada valia para a religião, uma vez que Cristo já tinha revelado todo conhecimento necessário aos homens, não cabia mais nenhuma curiosidade. Para esses dogmáticos, a sabedoria do homem era mera tolice diante de Deus.
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