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Indíos Brasileiros - Educação/ Universidade
(Denise Delgado)

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O índio no Brasil ocupa uma posição ultrapassada considerada por muitos estudiosos, ele que é muitas vezes colocado como apenas uma parte de formação da sociedade brasileira e que ajudou de alguma forma a introduzir os conceitos dos colonizadores aos seus hábitos.

Hoje os índios são apenas 0,2% da população nacional, cerca de 300 mil. Esta quantidade não é muito expressiva se comparada com a população brasileira, que já passa de 180 milhões de habitantes. Mas culturalmente elas formam a massa mais expressiva do país. Aproximadamente 180 línguas dividas em 218 povos espalhados por todo território nacional. Em cada povoados existe uma forma de pensar, falar, se organizar e agir.

"Não há uma comunidade indígena padrão. Por isso, devemos pensar na educação desses povos como algo flexível, democrático e que leve em consideração a língua, à vontade e a realidade das comunidades”. [1]

As escolas indígenas sempre tiveram como objetivo a integração de seu povo com a nossa sociedade.
"Havia uma crença equivocada de que os índios constituíam uma categoria étnica transitória e fadada à extinção, sob a influência desse pensamento, os professores que atuavam nessas unidades eram treinados para alfabetizar em português. As línguas indígenas, quando consideradas, serviam apenas para traduzir e facilitar a transmissão de conteúdos valorizados pela cultura européia”. [2]

Com isso, podemos observar que alguns dialetos e idiomas falados pelos índios foram se perdendo ao longo do tempo e acabaram incorporando as suas linguagens palavras e expressões da língua portuguesa. O inverso também aconteceu, pois muitas das palavras utilizadas na linguagem cotidiana vêm de origem indígena. O que enriquece e aproxima a cultura indígena da maioria da população.

Inclusão nas Universidades

No Brasil o debate sobre políticas de ações afirmativas surge nos anos de 1980, a partir do desencadeamento do processo de abertura política e redemocratização da sociedade brasileira, suscitando várias reivindicações políticas de diversos setores da sociedade civil, organizada sobre seus espaços e direitos (MOEHLECKE, 2000). Porém, somente na década de 90 nas discussões relativas às políticas de ação afirmativa tomaram corpo. Minorias étnicas, raciais e sociais, passam a reivindicar direito ao mercado de trabalho, à educação e à saúde diferenciada.

Pensando na inclusão social, o governo incentivou o programa de ação afirmativa, criando cotas ou aumentando vagas para indígenas nas universidades, facilitando assim o ingresso ao mundo de informações.

Apesar disso, ainda existe resistência por parte dos índios de estudar fora das aldeias, por medo da discriminação. Abaixo segue lista de universidades em São Paulo que caminham junto com o novo sistema.
Para escolas públicas, negros e indígenas[1,1].

- Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - A instituição ampliou o número de vagas para criar o sistema de cotas. Aumentou em 10% o percentual oferecido aos afrodescendentes e indígenas. Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas (municipais, estaduais ou federais). -Universidade Federal do ABC - (UFABC) Metade das vagas para o primeiro processo seletivo, que acontecerá em julho, será destinada aos estudantes que concluíram o ensino médio na rede pública. Das 750 vagas oferecidas a esse público, 204 são para alunos de raça negra e duas para os de origem indígena.
Sem cotas
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - Implantou o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), mas não há reserva de vagas. Baseados em estudos, os dirigentes da estadual decidiram privilegiar os egressos de colégios públicos. Se estes candidatos atingem a nota mínima, recebem 30 pontos na nota. Os que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas recebem mais 10.
- Universidade de São Paulo (USP) - O sistema foi definido neste ano. Assim como a Unicamp, a USP não criará cotas. Os estudantes egressos da rede pública receberão 3% de acréscimo na pontuação obtida no vestibular. Também houve aumento no número de vagas e redução no tamanho da prova.




[1,1] Fonte Web Correio, Pág: http://www.jornalistas.org.br/ler_cojira.asp?id=205 acesso em: 06/11/2006.



[1] MINDLIN, Betty. Revista Nova Escola,Edição Nº. 165 - Setembro de 2003, Editora Abril. Pág: http://novaescola.abril.uol.com.br/index.htm?ed/165_set03/htmldiv_indígena – Acesso em: 10/05/2006.


[2] GESTEIRA, Kleber. Revista Nova Escola,Edição Nº. 165 - Setembro de 2003, Editora Abril. Pág: http://novaescola.abril.uol.com.br/index.htm?ed/165_set03/htmldiv_indígena – Acesso em: 10/05/2006.



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