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Resumo :As Raízes da Psicologia Social Moderna
(Farias; Luiza)

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Referencias:
FARR, Roberto M. As Raízes da Psicologia Social Moderna. 2. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. 246 p.
RESUMO
Este é um resumo do capítulo Psicologia social moderna: um fenômeno caracteristicamente americano, de Robert Farr, psicólogo inglês, que se propõe a cumprir neste momento do livro, As Raízes da Psicologia Social Moderna, um papel importante: mostrar quem são os "pais teóricos e epistemológicos" da psicologia social moderna.
O que se nota em relação à psicologia social moderna, é que ela surgiu na nos Estados Unidos da América sob influência das questões sociais levantadas no período da segunda guerra mundial. A partir desse momento histórico, os cientistas sociais passaram então a contribuir conjuntamente, o que propiciou programas de doutorado interdisciplinares e o interesse contínuo dos cientistas em contribuir mesmo com o fim da guerra.
O que se viu nos estudantes de pós-graduação, da geração pós-guerra, foi a formação de grupos acadêmicos possuidores de enorme talento, que acabaram por caracterizar a psicologia social moderna como tipicamente americana. Mais tarde, em um contexto de mudança de atitude do pós-guerra, na universidade de Yale, estudantes ainda mais extraordinários, acabaram se reunindo e promovendo o estabelecimento da psicologia social como uma ciência experimental.
“As raízes são vistas como européias, e as flores como especificamente americanas”, é assim que Robert Farr define de maneira etnocêntrica, como de fato pode ser vista, com base histórica, a psicologia social moderna. O que se tenta traçar com nitidez e o resultado do passado europeu e o moderno americano, que nada mais e do que a psicologia social cognitivista. É do choque entre psicólogos da Gestalt Austríacos e Alemães, que se dirigiram à América, com os Behavioristas que já se encontravam estabelecidos, que o produto chamado cognitivismo ocorre, mostrando o quão significativa é a movimentação das pessoas entre as culturas.
A psicologia social cognitiva se diferenciava não só no âmbito da psicologia social, como também no contexto americano de ciência cognitiva. Ciência esta que surgiu dos estudos realizados conjuntamente pelos psicólogos, engenheiros das telecomunicações e cientistas da computação durante o período de guerra. Apesar do surgimento histórico muito parecido, a ciência cognitiva e a psicologia social moderna possuem duas maneiras distintas de entender a cognição. A ciência cognitiva, não tem como único foco o modo de comunicação especificamente humano, já na psicologia cognitiva o outro é uma pessoa, e se estabelece uma comunicação interpessoal.
A psicologia social moderna nascida em solo americano é considerada por Farr como uma forma psicológica de psicologia social, e que apesar de ser uma forma de psicologia cognitiva direfe da ciência cognitiva, por possuir raízes distintas. Já a intenção do autor quanto às formas sociológicas de psicologia social, é identificar as raízes comuns dessas duas formas de fazer psicologia social, mesmo que as duas tenham se desligado quase que por completo durante o passar do tempo.
Após o período de guerra, os Estados Unidos passou a exportar para os países mais diretamente afetados pela guerra a psicologia social psicológica, reconstruindo as universidades alemãs e japonesas e reunindo os psicólogos sociais europeus que se encontravam isolados. Devido à integração dos psicólogos na Europa, começam a surgir tradições de pesquisa em psicologia social. Duas delas se destacam: a teoria de identidade social de Henri Tajfel, que foi claramente uma forma de psicologia social psicológica que contribuiu para individualização do social, e a teoria das representações sociais de Moscovici, que por considerar Émile Durkheim como seu ancestral teórico, fez com que essa tradição fosse classificada como forma sociológica de psicologia social. As teorias de Tajfel e Durkheim são o único exemplo que se tem de um diálogo continuo entre a forma psicológica e sociológica de psicologia social. E a partir dessa ausência de diálogo que as universidades canadenses passam a contribuir para que se discuta o problema, contudo sem ainda ter conseguido dar uma resolução.



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