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O namoro
(gecosta)

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O NAMORO José vai passear na casa da namorada Maria, que morava num sítio. Os dois estavam na sala namorando, e o futuro sogro estava ali observando o namoro dos dois. A sogra estava na cozinha fazendo o jantar, o cheiro estava irresistível, vinha flutuando para a sala. José estava com muita fome, pois o pobre coitado não tinha almoçado direito. É aquele cheiro vinha em sua direção, como se o próprio cheiro o convidasse. A fome era tanta que, José quase não conseguia prestar atenção na conversa de sua namorada. De repente à sogra surgiu na sala convidando a todos para jantar. Então todos vão para a cozinha jantar. A mesa era farta, com muita comida boa, todos se serviam, mas José não se serviu muito, ficou com vergonha por ser a primeira vez que jantava na casa da namorada, é não queria causar uma má impressão aos sogros. Ele havia se servido e jantado, mas ainda não estava satisfeito, queria comer mais, estava com vergonha, não queria parecer guloso. Entre os pratos que estavam servidos na mesa, havia uma omelete com muito queijo, uma delícia, mas preferiu não exagerar. Naquela época lá por volta de 1940, não havia luz elétrica nos sítios, apenas lamparina a querosene. Logo surgi uma borboleta, e começou a voar sobre a lamparina, e de repente apagou a luz de querosene, e tudo ficou muito escuro, não se enxergava nada. José então pensou: agora eu vou aproveitar. Enquanto não acendem a luz, lembrou mais ou menos o lugar onde estava a omelete, levou a mão, encheu o bolso do paletó de casimira. Não satisfeito, pensou vou pegar mais um pouco, ninguém vai perceber mesmo. Enquanto isso e a futura sogra correm para acender a lamparina. Quando retornou e colocou a lamparina sobre a mesa, a panela em que estava à omelete estava vazia. Então todos se olharam e os da casa imaginaram, foi o bichano (o gato), que subiu na mesa e roubou a omelete. De repente, eles perceberam que havia alguns fios brancos que saíam da panela percorria sobre a mesa e ia até o bolso do paletó do rapaz, o namorado. Ele por sua vez ficou tão envergonhado, com tal situação que, quanto mais ele tentava explicar, mais a estória se complicava. O pai da moça mandou a sogra embrulhar uma farta fatia de queijo, para que ele pudesse levar e satisfazer sua gula. A vergonha foi tanta, que ele mal se despediu da namorada, e se retirou rapidamente, e sogra gritava, espere moço vou servir um cafezinho. Que café que nada ele queria sair daquele constrangimento o quanto antes. E, nunca mais retorno na casa da moça, e nem passou nem por perto da casa.



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