Novas normas para casamento na Igreja Católica em 2008
(Release da Arquidiocese de Curitiba)
“Para salvaguardar a dignidade do templo cristão e a correta celebração do sacramento do matrimônio”. Este é objetivo da Comissão de Animação Litúrgica da Arquidiocese de Curitiba ao estabelecer novos procedimentos para a cerimônia de casamento na igreja. Segundo a Comissão, muitas “arestas e acréscimos foram se infiltrando e com o passar do tempo sendo aceitos como normais, mas estavam colaborando para diminuir o momento de espiritualidade”, e tornando a cerimônia um ato mais social do que espiritual. Padrinhos, por exemplo, não poderão mais fazer parte nem do procissão de entrada, nem da cerimônia em si. Somente os noivos, os pais e dois pajens entrarão acompanhando a noiva. Cada um dos noivos poderá ter um casal de testemunhas para assinar a ata que comprova a realização do matrimônio. Na hora da homilia e leitura da Bíblia não poderá haver movimentação de fotógrafos, câmeras, flashes, sobe-e-desce de auxiliares, e fios serpenteando pelo altar e em torno dos noivos. Qualquer tipo de música e canto só após a colocação das alianças, que aliás já deverão vir no dedo anular direito. Nada poderá encobrir o esperado sim dos noivos. Nem durante a bênção nupcial poderá se ouvir qualquer som musical. Falando em música, muitos hits serão considerados out pela igreja. A Comissão foi categórica para que não se execute temas de filmes, de novelas e MPB para “não desvirtuar a espiritualidade” que o ato exige.
Por isso, nem ensaios serão permitidos, pois “o sacramento do matrimônio não é um show, mas sim graça de Deus e para que alguém possa receber esta graça não necessita passar por um ensaio” esclarece a Comissão. Fazer a diferença entre um templo e um restaurante ou salão de festas foi a tônica das orientações da Igreja aos profissionais do casamento que, por isso, se dispôs a realizar um curso sobre Teologia e o rito do casamento voltado para a atuação deles. As decisões da igreja mexeram com um mercado muito específico repleto de fotógrafos, floriculturas, empresas de eventos que têm nos casamentos em igrejas a maior parte do seu faturamento. Por conta disso, há quem diga que as igrejas evangélicas, mais flexíveis pelo menos nesses aspectos, serão muito procuradas para quem não dispensa um local em que o sagrado seja mais definido, mas ainda assim permita a criatividade da festa
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