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O que é uma boa escola ?
(Guilherme)

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A BOA ESCOLA DOS NOVOS TEMPOS

Qual é a medida de sucesso de uma escola para crianças? O que é de fato uma boa escola para os filhos? Embora a decisão por este ou aquele estabelecimento seja tão somente dos pais, ainda fica a pergunta: quem, de fato, deve gostar mais da escola: os pais ou as crianças? Você deixaria seus filhos num ambiente que eles não gostam, mas atende suas necessidades familiares como distância, preço etc? Ou o contrário: seu filho adora a escola, mas você não concorda muito com estilo, com a pedagogia ou de algumas professoras Inquietações como essas afloram nesta época do ano em que as ruas são inundadas de anúncios e promessas de uma boa e eficiente escola para seu filho. Com as festas de fim-de-ano e o verão já batendo às portas, o assunto torna-se ainda mais angustiantes para as famílias que pretendem usufruir, ao máximo, as tão merecidas e aguardadas férias. Até o início do próximo ano letivo, será preciso administrar questões como aquisição de material escolar, novos uniformes ou se foi feita uma escolha acertada. Deixar para resolver esses problemas somente uma semana antes do início do próximo ano letivo quando preços e vagas passam pelos dedos, pode causar arrependimentos por um ano inteiro. E aí até o bronzeado adquirido em janeiro fica com um jeito de desbotado. É bom pensar nisso antes de fazer as malas.A verdade é que muitos fatores levam os pais a optar por esta ou aquela escola. Se pública ou privada, aí então a discussão é quase política. Mas critérios como localização, distância de casa ou custos pesam tanto quanto vocação e valores da escola ou sua proposta pedagógica. A família moderna sofre muita fragmentação causada por pressões de toda ordem que a obrigam a despender muita energia física e emocional para adequar-se ás situações estressantes. Ora é a ausência prolongada de casa – na prática, se os pais trabalham, vêem os filhos pouco tempo -, ora é ter ajudar nas tarefas escolares quando chegam esgotados em casa -. Pais sozinhos, então, ainda sofrem a carga de não terem com quem dividir o trabalho. É o caso do sou eu e eu mesmo! A quebra dos padrões tradicionais de família acabam gerando alterações emocionais de toda ordem –nos pais e nos filhos. Apesar de todo discurso liberal de hoje em dia, as pessoas ainda desejam criar vínculos, aguçam o desejo de pertencer, têm necessidade de saber que alguém se importa de fato. É uma síndrome do nosso tempo! Como disse uma mãe aflita dentro desse processo de definir qual a melhor escola para seu filho: quero uma escola que se importe comigo e com meu filho! Salas de aula muito cheias apontam mais para a massificação e despersonalização do que para a individualidade e inclusão. Além disso, é preciso lidar com um ambíguo sentimento de culpa que se instala em muitos pais, que vem mascarado pelo ativismo: “não sou culpado, mas me sinto culpado. Ou sou?” !



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