A República, os intelectuais, o jornalismo e a literatura militante de Lima Barreto
(Mauro Rosso)
O texto que viso fazer publicar -- na verdade, um ensaio(entre muitos que escrevo regularmente) -- faz parte da obra Os "contos argelinos" : Lima Barreto, a política,o patrimonialismo e a literatura militante , e traça um retrato das relações e interação/dissociação ,como o título indica,entre a República e os intelectuais da época, mormente no que tange a Lima Barreto, figura ímpar do pré-modernismo literário e um dos maiores nomes da própria literatura brasileira.O texto em si busca a ilação ,verificada no mesmo mês de novembro -- um, no dia 1, há 85 anos; outro, no dia 15, há 118 anos -- entre a instalação da República, fato de fundamental importância política, institucional e social na história brasileira, e a morte de Lima Barreto: dois acontecimentos extremamente significativos, separados por 33 anos, mas irremediavelmente entrelaçados e integrados – até porque Lima Barreto, ao contrário dos intelectuais da época, foi o mais veemente e intransigente crítico do novo regime e da pretensa ‘modernização’ anunciada; ambos os eventos propiciando estimulantes reflexões ,não apenas sobre a política e a literatura brasileiras mas em especial sobre a própria institucionalidade do País.
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