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Anomalia Masculina
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Nos últimos meses de vida intra-uterina, os testículos formados no interior do abdômen devem migrar para o escroto, seguindo uma rota que passa pelo canal inguinal. Quando essa migração fica comprometida por hérnias ou por anomalias na conformação do abdômen inferior, os testículos não alcançam a bolsa escrotal naturalmente, constituindo-se uma afecção chamada de criptorquidia. "A criptorquidia é um termo usado para designar uma anomalia na posição do testículo que pára no meio do caminho que deveria percorrer para chegar à bolsa escrotal. Essa alteração de percurso tem importância porque para viabilizar a produção de espermatozóides, os testículos precisam estar um grau, um grau e meio abaixo da temperatura corpórea", explica Ricardo de La Roca. Para manter o equilíbrio térmico, o escroto é formado por várias camadas de musculatura que o ajudam a relaxar no calor - permitindo que os testículos se afastem do corpo - e a contrair-se no frio, para trazê-los para perto do corpo. Além disso, o cordão espermático por onde caminham as artérias que vão nutrir os testículos e as veias que drenam o sangue está envolto pelo músculo cremaster, que também se distende no calor e retrai-se no frio. Esse mecanismo que permite a aproximação ou o afastamento dos testículos do corpo é crucial para manter a temperatura adequada para a produção de espermatozóides. Muitas vezes, no berçário, o pediatra percebe que um dos testículos ou ambos não migraram para a bolsa escrotal. Assim que a criança nasce é recomendável verificar se ela apresenta ou não a criptorquidia. Como o músculo cremaster, que participa do movimento de subida e descida dos testículos, é menos ativo nessa fase, o neonatologista pode perceber se os testículos estão bem locados dentro do escroto ou ausentes", recomenda o urologista. Existe também a associação entre o aumento da incidência de câncer dos testículos e o fato deles terem permanecido por anos dentro da cavidade abdominal ou nunca de lá terem sido retirados. "A posição anômala do testículo associada às alterações de temperatura favorece o desenvolvimento de neoplasias, isto é, de tumores malignos. Por isso, quando o tratamento ocorre numa fase tardia, se houver dificuldade de levar o testículo até a bolsa escrotal, onde é mais fácil ser examinado e acompanhado, o mais prudente é fazer um acompanhamento rigoroso anual. Em casos onde existe uma atrofia importante, a ablação pode ser realizada para evitar riscos", recomenda La Roca. A ablação dos testículos, ou orquiectomia, é a retirada dos testículos. Para tratar a criptorquidia, o urologista conta com o estímulo hormonal realizado pela gonadotrofina coriônica (hCG), que provoca o amadurecimento transitório e mais rápido do testículo, auxiliando a fase final de sua migração. "Na maioria dos casos, entretanto, sobretudo quando o problema é unilateral, a orquidopexia, ou seja, a cirurgia é a melhor opção de tratamento para a criptorquidia", diz o médico. Através de um corte feito na região inguinal, isolam-se as artérias e veias, com o objetivo de liberar o testículo das aderências que se formaram dentro do abdômen a fim de permitir a fixação do testículo na bolsa escrotal.



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