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Contos para jogar
(Gianni Rodari)

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Uma divertida aventura que nunca termina… Contos para jogar.

Mais que uma simples colecção de contos para crianças, Contos para jogar parecia ser uma maravilhosa caixa cheia de surpresas, magia e encanto. Acompanhados pelas diversas personagens que nela habitam, pequenos e grandes recorrem às ruas de uma cidade italiana tratando de seguir a circunferência perfeita, ou seja, empreendem numa fantástica viagem ao espaço exterior. Mas sempre se encontram com o inesperado, o absurdo e o divertimento louco.
Em vinte entretidas histórias, Gianni Rodari não concede a criança os conhecidos conselhos acerca da bondade, da generosidade e outras virtudes, como também lhe permite explorar esse outro mundo que existe mais além do convencionalmente aceitável, para lá da lógica estrita e exacta, justamente onde impera a imaginação e a gargalhada.
Se bem que muitas destas histórias poderiam recorrer em qualquer cidade do povoado, a maioria desenrola-se na Itália, na cidade e no campo. Encontramos, nas páginas destes contos, algumas referências e algumas expressões que correspondem a este pais Europeu. Cidades como Milão proporcionam cenários de acontecimentos tão extraordinários como uma abundante chuva de eventos.
Os protagonistas destas histórias são vários. Temos as personagens comuns, as que lhes sucede algum inesperado: um percussionista que poderá fazer com que as personagens bailem sem parar, uma família cujo filho se humilha e se desenvolve, um velhinho que houve o pranto do mundo inteiro, um pastor com um anel que o transforma em invisível ou um taxista com uma bandeirada por passageiro. Curioso também é como o autor recupera algumas das personagens clássicas, como o Pinóquio e o Flautista, y os incorpora de uma forma nova nas narrativas dos contos. Nos seus contos, Pinóquio e o Flautista, não são como os conhecemos, ou seja, são as mesmas personagens mas as suas aventuras são outras.
Também encontramos, entre as personagens de Gianni Rodari, seres verdadeiramente extraordinários, desde os inesquecíveis fantasmas frustrados até ao incrível gato viajante de óculos e sobretudo. Sem referir o excêntrico milionário que mandou construir uma gigantesca casa de moedas e notas no meio do deserto, ou o outro conhecido personagem: o mago desempregado que agora tem de enfrentar um mundo cheio maravilhosas tecnologias. No entanto as pessoas más não poderiam faltar, e segundo ele, não podemos esquecer o maléfico Dr. Terribilis e o seu aterrador plano para roubar a lua.

Sem dúvida, o protagonista destas histórias é o próprio leitor, quer seja adulto ou criança. Cada conto tem três possíveis finais (nas últimas páginas, Gianni confessa-nos qual o final que mais lhe agrada), mas não deixa excluída a possibilidade de inventar um próprio. Na generalidade, e para cada conto, um dos finais é bastante irracional ou se salta para aquele cujo conto foi mesmo planeado; outro é bastante pessimista ou severo com aqueles actuaram de uma forma maldosa; pode ainda que o outro final seja o mais apropriado se se considerar a lógica interna – refiro-me a lógica racional da história. É de explicar que não existe o final correcto, a não ser que em cada leitor é livre de escolher ou inventar o final que mais lhe agrade.
Por estas e outras razões; Contos de jogar, que são também contos para construir, convertem-se numa inesgotável fonte de aventuras.



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