Resumo de O Invisivel Senhor da Floresta.

Cientistas fizeram comparações entre macacos chimpanzés e pessoas concorrendo ao jogo da memória. Descobriu-se que em imagens vistas por instantes, o macaco associou muito mais rapidamente os números iguais. Pergunta-se porque com apenas alguns genes de diferença o macaco não é o mais inteligente entre os dois, e chegou-se a conclusão de que a fala e o próprio esquecimento do homem, entre uma ação e outra, possibilitou-lhe desenvolver aptidões que não se pode atribuir aos macacos, mas no jogo da memória, o campeão é sempre o macaco. Afinal fugir dos predadores, do fogo e outros perigos da floresta, e a própria caçada pela sobrevivência aguçam-lhe mesmo a percepção. Enquanto isso no coração da floresta, na maior concentração de diversidade do planeta na Amazônia, no Pará, nas terras do meio, grileiros invadem propriedades, apresentam documentos, exigem assinatura sob pena de morte, e expulsam moradores, pagando quantias irrisórias pelas terras, como se fosse um governo particular decidindo o que seria estabelecido a partir de então para o desenvolvimento, diga-se de passagem, de particulares da região. O senhor da floresta do índio ao caboclo, tem então que fugir e se esconder com a família. O episódio reporta a estórias de filmes de faroeste italiano; extraordinários sucessos de bilheteria nos anos 70, retratando acontecimentos, que se acreditariam apenas existir no cinema, ou até histórias do cangaço de Lampião e Maria bonita, quando os coronéis tomavam as terras do nordeste e ainda usavam os militares para matar os opositores, (quem viu o filme documentário; Baile Perfumado comprova), Agora em 2007 a história se repete, com o nordestino achando que as coisas se resolvem nas capitais e que haverá proteção do governo. E o pior. Se nem os paises do primeiro mundo admitem guerra química, estrangeiros usando grileiros como fachada, despejam produtos agente laranja usado na guerra dos Estados Unidos contra o Vietnã, de avião diretamente sobre as famílias em verdadeiros bombardeios aéreos, enfraquecendo inclusive com o câncer a futuro, e matando famílias inteiras, promovendo a sua guerra particular, mercenários que querem arrancar a qualquer pretexto moradores que estão ali há décadas, levando uma vida inteira para construir o seu “cantinho” ;uma morada pra família, zelando pela preservação da região, agora dizimada para criação do gado. Estes têm que se esconder, e se forem encontrados, provocando revolta, levam bala. O macaco, que pode pressentir mais rapidamente que o homem a dizimação da floresta, mas não pode se manifestar some nas matas, mas as matas estão sumindo. As pessoas que habitam a floresta pensam que é nas capitais que já viraram “queijo suíço” com o tráfico, onde se evita circular para não se levar bala perdida, é que existe um controle capaz de acabar a partir dali, com os problemas da hiléia, e do país. É sempre a mesma história do modernismo: Todo mundo já sabe falar a gíria “não tem grilo”. Pois é: na selva de pedra; no asfalto não tem mesmo. Acabou a natureza. Na cidade vai se achar que os grilos se encontram junto a todo o ecossistema em equilíbrio na Amazônia. Grileiro Tem! . Nos últimos anos o país descobriu uma das maiores reservas mundiais de gás, o mercado internacional animou, investidores vieram até da china com a garantia de que o papel moeda seria o gás caindo o risco de se investir no país com o ressarcimento em gás se necessário. Era a sensação do povo, convidado a comprar equipamentos para usar o gás barato como combustível. Foi só então o presidente dos estados unidos, George w. bush, na maré boa da economia, oferecer aos brasileiros a compra da produção de álcool, para se anunciar à falta de gás e o aumento significativo no preço do álcool combustível. Já se sabe com isso que até a cachaça, subiu de preço. Agora é tudo para exportação. Já se ouve falar nos bares onde se teme que a bebida possa alcançar o preço de wisk e Tequila para os próprios brasileiros. Usinas energéticas nucleares em Angra dos reis retomadas as atividades, para deslanchar a economia; uma bomba de efeito retardado como Chernobyl deverá acabar com o Brasil, apesar da grande movimentação inclusive publicitária para se mostrar o desenvolvimento e atrair investimentos solidificando a economia com a reforma agrária grande e única esperança do “Brasil Celeiro do Mundo” projeto anunciado há décadas para o ano dois mil, que levará tempos, mas entra no ritmo certo com a descoberta dos novos poços de petróleo para exportação, com a queda dos juros, impostos extorsivos e a multiplicação dos produtos industriais gerando estabilidade no emprego e salários. Como diz a frase: o macaco ta certo; há que se fomentar, mas nem o king Kong pode resistir ao desafio do desequilíbrio ecológico. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. E tem gente que a aplaudir o certo pelo errado parece ser capaz de gritar: Natureza é pra bicho. Viva a Poluição! Um dia “a casa cai...”.

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