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Moral. Regras de vida
(Fernando Pessoa)

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Quando digo que senti dentro de mim muito mal, não quero dizer que fui predestinado a umavida de infâmia ou de vício. Não obstante, quero dizer isto, havia em mim uma grande incli-nação para todas as coisas que são condenáveis no homem; podia controlar ou permitir isto,mas uma vez concedido, em certo excesso, talvez nunca mais se pudesse controlar. Escolhi conceder e a partir dessa altura assumi um grande prazer no seguir de novos cami-nhos maus.Não tenho a capacidade de explicar este sentimemto em mim do mal; era-me naaltura de que falo, uma fonte de inexprimível receio. Os homens formam para si estranhasteorias do bem e do mal e de recompensas e de castigos; eles não podem saber a verdade em vida.Para mim foi muito bom, como para todos os meus, estar sempre em casa até à idade dos15 -- escondido e mantido sem esforço nos meus velhos modos calmos. Mas com esta ida-de fui mandado para uma escola longe de casa, e aqui surgiu em acção e na vida humana oser inferior que eu tanto receava



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