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Hermann Cohen e o neokantismo
(Gustavo Daniel Perednik)

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O neokantismo é uma filosófica que surgiu para enfrentar o positivismo. Seu expoente mázimo foi Hermann Cohen, filho de um cantor litúrgico que abandonou seu projeto de ser rabino quando freqüentou as universidades de Breslau e de Berlim; a esta regressaria na última etapa de sua vida, durante seu retorno ao judaísmo. Cohen aplicou formas judaicas a alguns conceitos kantianos. Assim, a idéia de que o entendimento humano tinha um limite, é reconhecido por Cohen em um versícuo bíblico: o Rei Salomão sentenciou que " O Eterno falou para morar na solidão". Cohen dividiu a filosofia em três ramos: lógica, ética e estética, que analisam os três modos básicos da consciência: pensamento, vontade e sentimento. Em Marbur, Cohen abordou a temática judaica e encarou a primeira hostilidade produzida pelo renomado historiador Heinrich von Treitschke, quem em 1879 condenou o judaísmo como "uma religião nacvional de uma tribo estrangeira", e outorgava à judeofobia uma legitimidade acadêmica. A segunda hostilidade para Cohen ocorreu em Marburg, no final de 1886, quando um professor de uma escola judeofóbica, afirmou publicamente que o judaísmo permitia violentar aos não-judeos e que, supostamente, a validade dos postulados talmúdicos pertencia só aos judeus. Esse professor foi processado e julgado no dia 25 de abril de 1888, e condenado a 15 dias de prisão e a pagar os custos judiciais. Na obra de Cohen, O amor ao próximo no Talmud aparece a harmonia entre a singularidade judaica e seu universalismo, combinando-se com a obrigação judaica de amar ao estrangeiro. A eleição do povo hebreu tinha como objetivo, precisamente, difundir a fraternidade para com o forasteiro. Cohen mostra o preceito bíblico de "amar ao próximo" (Levítico 19:18) não se refere exclusivamente aos judeus, mas a todos os seres humanos! Suas idéias encontram-se no seu livro póstumo, A religião da razão desde as fontes do judaísmo (1919): unicidade de D''us, a negação da idolatria, a criação, a revelação,a a formação do ser humano na razão, a idéia do Messias, a imortalidade, a lei, ajustiça e, sobretudo, o descobrimento do homem como próximo;



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