O homem Moderno
(Enrique Rojas)
RESENHA Autor: ROJAS, Enrique. Obra: O Homem Moderno, São Paulo: Mandarim, 1996, vol 1. O autor nasceu na Espanha em 1959. È professor de Psiquiatria e diretor do Instituto Espanhol de Investigações Psiquiátricas. Há mais de vinte anos se dedica ao estudo do comportamento humano. Entre seus livros se destacam “Estudos sobre o suicídio” (1978), “Sexualidade e Afetividade” (1983) e “Ansiedade” (1988). Enrique Rojas trata de um assunto delicado e difícil ao longo da obra: O homem – Seu presente e seu futuro. Nessa relação consigo mesmo, o homem foge da realidade através das facilidades do mundo moderno tentando “improvisar” a vida. A ansiedade do homem de hoje, se vê refletida na Psicologia do fracasso das drogas. Tudo é permitido, inclusive não viver. O que é o “homem”? O autor tenta desvendar nas páginas de sua obra o destino da civilização e a inconstância primordial do homem como animal vivente deste mundo, desta época. O livro é de fácil palavreado. Fato que nos ajuda a acompanhar o pensamento do autor, no emaranhado da sua mente e do ser humano em geral. Os assuntos são bastante esmiuçados. Ele faz uma radiografia profunda da vida humana nos dias atuais. Mas não há só tristezas. Aponta soluções como ter a “felicidade” como algo real, palpável, como um projeto do ser humano. É preciso voltar aos valores e recuperar o humanismo da civilização. O projeto não pode nem deve ser grandioso, mas feito de pequenos passos, “ilusões” que vão se aglomerando através de uma vida coerente. É possível à humanidade, ser feliz. Vale a pena se embrenhar por esta obra tão providencial, e, avaliarmos a nossa inserção neste mundo como um ser “light” ou “coerente”. É preciso recuperarmos a nossa posição diante da vida, e com certeza, após a leitura deste livro jamais seremos os mesmos.
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