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VACINAS NA MULHER ADULTA (HPV)
(Revista Pesquisa Médica)

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Os exames pré-concepcionais e a imunização da paciente em idade reprodutiva são fundamentais para prevenir o risco de problemas para o feto e a própria gestante. A vacina contra os tipos de papiloma vírus humano (sigla em inglês, HPV) 16 e 18, principais responsáveis pelo câncer de colo de útero, não deve ser usada por mulheres adultas, em idade reprodutiva, que tiverem resultado positivo em testes para detecção da infecção por HPV. A imunização em quem já está infectado não acelera a redução do vírus e é inócua como forma de tratamento, revelou uma pesquisa feita entre 2004 e 2005, com quase 2.200 mulheres de 18 a 25 anos de dois Estados da Costa Rica que tinham resultado positivo para infecção pelo HPV. Os resultados do estudo, conduzido por Allan Hildesheim, do INCA dos Estados Unidos, foram publicados na edição de 15/8 do JAMA e por ora põem um ponto final na discussão sobre o benefício da vacina para quem já tem o vírus 16 e 18.Mas a preocupação com o HPV não esgota o capítulo sobre a imunização da mulher adulta, especialmente considerando a fase pré-concepção. Ela deve ser orientada a receber outras vacinas para prevenir surpresas durante a gravidez, e nem todosos médicos estão atualizados sobre o que é importante, realmente. O primeiro passo é verificar se a paciente recebeu todas as vacinas de rotina e recomendar a aplicação das doses de reforço. O segundo envolve a avaliação da necessidade de outras vacinas, entre elas contra o papiloma vírus humano. Toda mulher em fase reprodutiva deve tomar a dTpa contra difteria, tétano e coqueluche; a tríplice viral, contra sarampo, rubéola e caxumba; a pneumocócica; a meningocócica C conjugada; e as vacinas contra hepatite A, hepatite B, hepatite C, gripe, varicela, febre amarela (nas regiões endêmicas), raiva (quando necessário) além da vacina anti-HPV. Antes de engravidar, as mulheres devem ser orientadas a fazer todos os chamados exames pré-concepcionais. São os exames que detectam as doenças contraídas no passado e que podem significar algum risco para a gestação, o desenvolvimento do feto ou mesmo para a própria mulher durante a gravidez, diz Sérgio Peixoto, professor de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do ABC. "Os mais importantes são os de rubéola se a paciente ainda não teve a doença, das hepatites A, B e C, ainda que a C não represente riscos para o bebê, de HIV e HPV. A única dessas doenças para qual não tem vacina é a do HIV", lembra Peixoto. A principal doença com que se deve ter cuidado na gestação é a rubéola. Na mulher adulta não-gestante, a rubéola não é uma doença perigosa, mas representa grande risco na gestante. Os fetos de mães infectadas por rubéola, principalmente no primeiro trimestre de gravidez, podem nascer cegos ou com catarata, surdos, com má-formações no coração e microcefalia. Recomenda-se que a aplicação ocorra pelo menos três meses antes da concepção. A imunização contra hepatite B e a tríplice viral também devem ser aplicadas no mínimo três meses antes da gravidez. O mesmo cuidado deve ser observado em relação à vacina contra febre amarela em áreas endêmicas. A tríplice bacteriana, para difteria, tétano e coqueluche, também é importante. Evita o temido tétano neonatal, ainda presente no Brasil. O recém-nascido é infectado segundos após o parto, no momento do corte do cordão umbilical por instrumentos não-esterilizados.Para a gestante. As mulheres grávidas que não foram vacinadas antes do início da gestação merecem atenção especial quanto à imunização, pois não devem receber certas vacinas, como a tríplice viral. A imunização para rubéola, incluída na tríplice, contém o vírus atenuado, ou seja, ainda vivo quando é injetado na paciente, podendo assim causar algum tipo de má-formação. Apesar de não representar risco de levar à doença para a maioria das pessoas, as vacinas de vírus atenuados são contra-indicadas em pacientes imunocomprometidos e gestantes. O que as grávidas podem receber é o reforço da vacina dupla para difteria e tétano, mas não a tríplice bacteriana. As gestantes que não estão em dia com a tríplice bacteriana devem tomar a dupla contra difteria e tétano para evitar o tétano neonatal. São necessárias três doses da dupla, duas durante a gravidez, sendo que a segunda deve ser dada ao menos 30 dias antes do parto, e a última após o nascimento do bebê. Para as futuras mães que tomaram a última dose há mais de cinco anos, é recomendada uma dose de reforço durante a gravidez. As vacinas contra varicela e febre amarela também são contra-indicadas, por serem feitas com vírus vivos atenuados. A (SBIM) é evitar a aplicação de toda e qualquer vacina no primeiro trimestre de gravidez. HPV PARA QUALQUER MULHER Desde 2006, o ginecologista conta com a vacina para o papiloma vírus humano como mais uma possibilidade de imunização que vale para todas as mulheres que têm atividade sexual, independentemente do desejo da maternidade. Newton Carvalho, do Departamento de Tocoginecologia (HCUFPR), que participou da pesquisa publicada no jornal inglês The Lancet em 2004 sobre uma das vacinas então em teste contra o HPV, explica que o vírus é freqüente. "Calcula-se que cerca de 70% da população sexualmente ativa já tenha tido contanto com ele, mas em 80% dessas pessoas o vírus é eliminado em um ano", diz. Os dois tipos de HPV mais perigosos, 16 e 18, relacionados com o câncer de colo do útero, ... (matéria na íntegra nos sites www.revistapesquisamedica.com.br; http://tocadasinformacoes.blogspot.com)



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