Câncer estomacal
(ultimosegundo)
O diagnóstico tardio dificulta a cura do câncer de estômago no Brasil, é o que revela pesquisas feitas pelo jornal Estado de São Paulo em 3 dos maiores hospitais brasileiros.De acordo com pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC), menos de 10% desses tumores são descobertos em fase inicial, quando a doença pode ter até 98% de probabilidade de cura. Um levantamento realizado pelo HC revela que entre 1971 e 2006, das 2.340 cirurgias gástricas realizadas para a retirada de tumores no estômago, apenas 178, ou 7,6%, estavam em estágio inicial.De acordo com Alexandre Sakano, cirurgião gástrico do HC, não existe consenso sobre as causas do desenvolvimento desse tipo de câncer. Alguns fatores, no entanto, como o tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica e histórico familiar são considerados de risco. “O recomendável é que todas as pessoas com mais de 50 anos façam uma endoscopia preventiva”, diz. “Para os pacientes com histórico familiar o ideal é após os 40 anos.”No Hospital do Câncer do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio, a situação não é muito diferente e o diagnóstico precoce chega a 12%. No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, esse índice varia entre 15% a 17%.Contribui para esses índices o fato de a doença muitas vezes não apresentar sintomas na fase precoce. “Alguns pacientes chegam com tumores que pegam a metade do estômago e nunca manifestaram nenhum sintoma”, diz o diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C. Camargo, André Luis Montagnini.Em cerca de cinco anos, o tumor gástrico pode evoluir para estágios mais avançados. Desse ponto em diante, a probabilidade de cura cai para apenas 25%. Em caso de tumores com metástase pode cair ainda mais, para cerca de 5%.
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