BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Licopeno como agente antioxidante
(SHAMI N. J. I. E.; MOREIRA E. D. M.)

Publicidade
Escr
Este artigo aborda a ação antioxidante do licopeno sobre os radicais livres. Radicais livres são átomos ou moléculas contendo um ou mais elétrons não pareados, o que os torna altamente reativos, capaz de reagir com qualquer composto tornando-o oxidado ou reduzido. A função de um radical livre é transferir elétrons durante as reações bioquímicas. As principais fontes endógenas de radicais livres são as organelas citoplasmáticas, podendo ocorrer sua formação no citoplasma, na mitocôndria ou na membrana. As fontes exógenas são as radiações gama e ultravioleta, os medicamentos, a dieta, o cigarro e os poluentes ambientais. Quando produzidos em excesso, ou seja, quando sua produção se torna maior que sua velocidade de remoção, os radicais livres causam danos celulares, estando envolvidos na origem e desenvolvimento de várias doenças, entre as quais se destacam o câncer e a aterosclerose apontados como principais causas de morte atualmente. Os principais alvos dos radicais livres são proteínas, lipídios, carboidratos e moléculas de DNA. Os antioxidantes são definidos como qualquer substância que atrasa ou inibe a oxidação de seu substrato. O sistema de defesa antioxidante é formado por compostos enzimáticos, estando presentes tanto no organismo (localizados dentro das células ou na circulação sanguínea) como nos alimentos ingeridos. Os sistemas enzimáticos são compostos pelas enzimas: superóxido-dismutase, glutationa-peroxidase, catalases e várias metaloenzimas (enzimas que contém traços minerais). São componentes não enzimáticos com função antioxidante: Os minerais (cobre, manganês, zinco, selênio e ferro); Vitaminas (ácido ascórbico, vitamina E, vitamina A); Carotenóides (beta-caroteno, licopeno, luteína); Bioflavonóides (genisteína e quercetina) e Taninos (catequinas). Estudos atuais revelam a relação entre o aumento no consumo de alimentos ricos em carotenóides e a diminuição no risco de várias doenças. Carotenóides são corantes naturais presentes nas plantas e vegetais (cenouras, tomates, espinafre, laranjas, pêssegos, entre outros). Sua estrutura química é composta por ligações duplas conjugadas, que são responsáveis por sua cor e por algumas de suas funções biológicas. O licopeno, carotenóide predominante no plasma e nos tecidos humanos, sendo o fígado o órgão que mais o acumula, encontrado também em um número limitado de alimentos de cor vermelha, como tomates e seus produtos, goiaba, melancia, mamão e pitanga, é descrito atualmente como um dos mais potentes antioxidantes, possivelmente devido à presença das duas ligações duplas não conjugadas, o que lhe oferece maior reatividade. Tomates e derivados aparecem como as maiores fontes de licopeno. O licopeno, como os demais carotenóides, se encontra em maiores quantidades na casca dos alimentos, aumentando consideravelmente durante seu amadurecimento. Sua concentração é maior nos alimentos produzidos em regiões de climas quentes. Os níveis de licopeno nos produtos processados são geralmente maiores do que os encontrados em alimentos crus. Existem evidências de que o consumo de tomates e de seus produtos está associado a uma redução do risco de câncer e doenças cardiovasculares. Sua proteção recai sobre lipídios, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), proteínas e DNA. Alguns tipos de fibras, encontradas nos alimentos, como a pectina, podem reduzir a biodisponibilidade do licopeno, diminuindo a sua absorção devido ao aumento da viscosidade. Recomenda-se a ingestão diária de licopeno de 35 mg/dia.eva seu resumo aqui..



Resumos Relacionados


- Licopeno

- Meios De Defesa Contra Os Radicais Livres

- Fitoquímicos Contra O Envelhecimento

- Armas Contra O CÂncer: Tomates Vermelhos Fritos

- O Papel Dos Antioxidantes No Equilibrio Orgânico



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia