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"Classificações de Norma do Português Brasileiro"
(Lucchesi (1994); Mattos e Sila (1995))

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Lucchesi aceita que há a variação da língua (Sociolingüístico). Mas nem por isso deixa de usar a norma, inclusive dentro da Sociolingüística.
Lucchesi que tentou reparar o erro de não haver uma norma dentro da Sociolingüística. Ele propõe três conceitos de normas para o conceito de lingüística Brasileira.
1- “Norma padrão: Reuniria as formas contidas e prescritas pela gramáticas normativas(p.18)”
2- “Norma culta: Conteria as formas efetivamente depreendidas da fala dos segmentos plenamente escolarizados, ou seja, dos falantes com curso superior completo(p.18)”.
3- Norma vernácula: Padrões lingüísticos das classes mais baixas, não escolarizadas, que se oporiam de forma nítida aos padrões das classes medias e alta, escolarizadas (p.26)”
A sociolingüística não admite uma norma. A norma padrão seria uma variedade da língua ou um dialeto.
A proposta fundamental de Lucchesi é da utilizar novamente o termo Norma em sociolingüística, como diferenciador da palavra “padrão e culta”.

Mattos e Silva dão as seguintes classificações para a palavra “norma”:
1- “Norma normativo-prescritiva, norma prescritiva ou norma-padrão, conceito tradicional, idealizado pelos gramáticos pedagogos...”
2- “Norma normais ou sociais... São normas que definem grupos sociais que constituem a rede social de uma determinada sociedade...”
2.1- “Norma sem prestigio social ou estigmatizadas”
2.2- “Normas de prestigio social, equivalentes ao que se denomina norma culta...”
OS autores reconhecem que a norma prescritiva é realmente preconizada pelas gramáticas normativas e que esta se distancia do uso popular.
Britto(1997:56) outro autor reconhecido pelo ramo da lingüística vai apresentar outros dois termos para norma culta:
1- “Aquela que se manifesta como uma espécie de língua ideal e que resulta da pratica de determinados gramáticos, presa à tradição escrita...”
2- “Aquela que efetivamente resulta da pratica social, correspondendo à fala dos segmentos socialmente favorecidos...”
Como apresentação Mattos e Silva e Britto reúnem uma única definição na qual a norma prescritiva dos gramáticos e a representação que os falantes têm do que seja o uso correto da língua.

Restringindo o uso do termo norma

Bagno preferiu restringir o termo “norma” aquilo que Mattos e Silva chamam de norma-normativo-prescritivo ou a de Lucchesi, norma-padrão que seria mais bem utilizada para designar a concepção de língua das gramáticas normativas dos comandos paragramaticais.
A oposição entre norma-padrão e variedades cultas apresentadas por Mattos e Silva e Lucchesi(norma culta), de Castilho (norma objetiva), é o que o autor Bagno irá chamar de “dramática da língua portuguesa”.
O termo “variedade” na sociolingüística implica no uso concreto efetivo por parte de falantes reais.
O autor faz referencia contra a sua oposição ao uso da “língua-materna”, sendo que não vê a necessidade de ensinar uma língua (materna), mas sim uma língua escolar.
Um exemplo da confusão que é feita de língua materna e escolar é a entrevista de Mario Sabino com Pasquale Cipro Neto, na Veja (10/09/1997), na qual Cipro Neto tentou “divulgar e explicar” o que é “norma padrão”, a ideologia lingüística do “CERTO” e o “ERRADO”, e não a língua materna dos brasileiros.
Para admitir-se a existência de uma língua, dialeto ou variedade é preciso admitir a existência de sus falante reais e concreto, tal fato não acontece com a “norma-padrão”, que não é língua materna, mas sim uma representação de língua. O que ocorre é a existência de um padrão-língua, não de uma língua padrão. Para evitar a expressão “língua padrão”, e não correr o risco de más interpretações do termo padrão-língua, o autor Bagno propõe que se utiliza o termo “NORMA - PADRÃO”.



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