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Tomada de Decisão - Breve reflexão
(Ana Soares)

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O termo DECISÃO é uma das
palavras mais pronunciadas e ouvidas e a sua correcta aplicação, a mais
almejada.

No dia-a-dia, praticamente em todos os instantes, as pessoas necessitam de
tomar decisões. Decisões, algumas vezes simples, outras bem mais complexas.
Estas decisões envolvem diferentes níveis de responsabilidade, podendo apenas
afectar QUEM DECIDE (DECISOR) pessoalmente, ou os seus familiares, ou os seus
colaboradores directos, ou mesmo a organização como um todo, ou talvez a
própria nação. Para qualquer situação, é perguntado: Então, o que deve ser feito? Qual a sua decisão? Já identificou o
problema? E quanto a possíveis soluções alternativas? Estas questões
norteiam a vida de todas as pessoas e, em particular, daquelas que intervêm em
processos decisórios no âmbito da sua actividade profissional. Por ser algo tão
quotidiano, supõe-se que a tomada de uma decisão seja algo totalmente
compreendido e conhecido. Entretanto, tal não acontece. O que se observa é uma
quase ausência da metodologia ‘certa’ para orientar e ou apoiar o PROCESSO DE
TOMADA DE DECISÃO (PROCESSO DECISÓRIO), no sentido de torná-lo uma actividade
estruturada. Na primordial questão, o que
é o termo decisão, uma possível resposta seria considerar decisão como um
processo complexo e abrangente que se inicia com a percepção da necessidade de
uma mudança e tem o seu término com a escolha de um curso de acção, entre
vários viáveis, e com a sua implementação e controlo dos resultados obtidos.

Como em todas as situações em
que a tomada de uma decisão é necessária, esta necessidade nem sempre se
apresenta de forma explícita e normalmente envolve PROBLEMAS específicos para
cada situação. Isto obriga o DECISOR a ser criativo, original e racional,
valendo-se para a sua análise, dos acontecimentos passados e do conhecimento
presente, a fim de prever eventuais ocorrências negativas e se precaver do
futuro.

Porquê prever o futuro ?

Em meados deste século, mudanças
drásticas e aceleradas surgiram em todas as partes do mundo, e as suas
consequências vieram revolucionar a estrutura organizacional, onde todo o
SISTEMA DE VALORES e crenças foi afectado. Por consequência, as organizações,
que antes competiam apenas através de preço (produtividade), tiveram que
agregar outro factor, a qualidade, já que o preço não satisfazia na íntegra as
expectativas dos clientes. Com a competitividade cada vez mais acentuada, preço
e qualidade não constituíam mais diferenciais competitivos suficientes, pois
todas as organizações já os tinham. Então, precisava de ser inserido algo mais
no processo competitivo. Este algo mais traduziu-se na flexibilidade em
identificar o passo à frente que deve ser dado no menor período de tempo e
garantir a sua implementação. A tendência vigente exige que, além do preço,
qualidade e flexibilidade, a inovação surja para diferenciar a competitividade entre as empresas.

Flexibilidade e inovação
passam a constituir, então, características essenciais a serem assimiladas por
toda e qualquer organização que pretenda ser competitiva no mercado actual.
Esta assimilação provocará, necessariamente, mudanças na estrutura
organizacional, em termos de dois aspectos diferentes e complementares. Em
primeiro lugar, a percepção de um problema potencial e a rapidez na sua
resolução; em segundo, a capacidade de percepção das necessidades emergentes do
mercado. Quanto mais rápido a organização perceber estas novas necessidades e
conseguir transformá-las num produto concreto oferecido ao mercado, mais competitiva
se tornará. O impacto desta nova agilidade das empresas é ao mesmo tempo
abrangente e profundo. Abrangente, porque analisa e pode vir a constatar a
necessidade de uma reorganização estrutural. Profundo, porque impõe a
necessidade de percepção e a visualização de novos problemas que surgirão, a
fim de, antecipadamente, solucionar os problemas, antes que se manifestem.

Em suma, os decisores e executivos têm
necessidade de tomar decisões acertadas a respeito de problemas e oportunidades
de negócio. O pior erro é não decidir, ou decidir tarde demais. A sua função
principal é, acima de tudo, decidir entre várias alternativas possíveis de
acção. Num mundo globalizado e baseado em tecnologias de comunicação e
informação extremamente desenvolvidas, onde as mudanças acontecem e são
conhecidas a cada momento, e em velocidade crescente, é cada vez mais difícil
tomar decisões com eficácia. Mas decidir, e decidir bem, está no âmago da
actividade empresarial.



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