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Deliciosos contos peregrinos
(Gabriel García Márquez)

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O primeiro cenário que nos apresenta é a proa de um barco, que viajava com destino a Itália e provinha da Argentina. A bordo iam veteranos da guerra, incluindo uma senhora de 72 anos chamada Prudência Linero; esta senhora de idade decidiu viajar para conhecer o Papa – imediato dos póstumos – momentos de vida que passou com o seu marido, que há mais de 30 anos se encontrava em criticas condições de saúde. Depois de vários dias em alto mar aproximaram-se de uma povoação; era meio-dia quando estavam prestes a desembarcar, a senhora conhece uma desagradável surpresa: um homem de fato cerimonial afogado; muitos viram este cadáver mas resignaram-se simplesmente a chegar a seus destinos. Contentes, todos os familiares receberem com agrado os viajantes, durante essa azáfama desembarcou a senhora Prudência, sentou-se num banquinho de madeira à espera do embaixador, cuja tarefa era receber a idosa e encaminhá-la a Roma. Mas as horas foram passando e o embaixador não chegou; o capitão do barco aconselhou-a a apanhar um táxi que a leva-se a um hotel e possivelmente na 2ª feira fazer planos para visitar o embaixador. Assim o fez; o táxi levou-a a um pitoresco edifício onde havia vários hotéis. Entrou no elevador com o empregado e ambos subiram até ao 3º piso; no momento em que as portas do elevador se abriram a senhora Prudência teve um sobressalto, viu 17 ingleses sentados no corredor do hotel e reparou nas rosetas de cada um; de imediato regressou ao elevador e indicou ao jovem que a leva-se a outro hotel. Subiram até ao 5º piso onde se encontrava um hotel mais confortável, limpo mas que carecia de restaurante. Se acomodou no seu quarto e fechou bem a porta; tirou a sua jaqueta, recostou-se na cama e soltou um suspiro; era a primeira vez que podia chorar sozinha desde que deixara Argentina. Algum tempo depois a dona do hotel recomendou que deveria descer para comer antes que fechassem. Assim o fez. Já que este hotel não tinha restaurante próprio existia um acordo com uma pousada próxima pelo que teve que sair para encontrar referido lugar. Quando chegou a pousada deu-se conta que estava quase deserta, somente havia um casal que comia a um canto e um padre com uma aparência miserável; comeu uma sopa e um pão. Passado um pouco o padre aproximou-se pedindo-lhe por caridade que o convida-se a um café. Conversaram por um bocado, contando a senhora Prudência o estranho que lhe parecia este lugar onde deixam os mortos na água. Depois regressou ao hotel, mas para sua surpresa havia um grande tumulto e pode apreciar que tiravam um por um, aos 17 ingleses mortos envenenados por um sopa de ostras.



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