Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2007
Jornal local gyn
Muito bom texto, porém acho que está acima da capacidade de compreensão do nosso leitor. En jornais é preciso que se use uma linguagem mais simples e direta. O artigo encaixaria muito bem em revistas especializadas. Abraços Marly
Postado por Iana Rios às 13:06 0 comentários Links para esta postagem
Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007
Artigo
OMBUDSMAN FOLHA SP? De:
[email protected] Enviada: quinta-feira, 13 de setembro de 2007 21:17:28 Para:
[email protected] Iana,fiz o encaminhamento, conforme solicitado.Atenciosamente,Mário MagalhãesOmbudsman - Folha de S.PauloAl. Barão de Limeira, 425 - 8o. andar01202-900 - São Paulo - SPTelefone: 0800 159000Fax: (11)
[email protected]://www.folha.com.br/ombudsman/SUBJETIVA VISÃO DOS FATOS.''Num período de transição,quando os antigos valores estão vazios e os costumes tradicionais deixam de ser viáveis,diz Rollo May,os individuos experimentam uma dificuldade particular em encontrar-se no seu mundo".Á medida em que todas as referências de certo e errado,armazenadas em nossas matrizes ideológicas começam a não encontrar ressonância dentro de uma realidade coletiva sem persistência e significação, somos tomados de uma ansiedade crônica.A experiência de vazio, a sensação de vácuo que se observa ao nível social e individual do homem contemporâneo geram uma incapacidade para fazer algo de eficaz a respeito da própria vida e do mundo em que vivemos ,levando a um profundo estágio de desespero e futilidade que tanto nos afligem hoje em dia.Quando aqueles marginais no Rio-Brasil arrastaram a criança JoãoHélio dependurada pelo cinto de segurança, até literalmente espatifá-la ,inúmeras pessoas que presenciavam a cena,gritavam e buzinavam desesperadas .É exatamente essa convicção pessoal de ser incapaz de fazer valer a ação de modificar a própria vida ou mudar a atitude das pessoas impossibilitando o desfecho aterrorizante dessa barbárie ,que gera em nós essa aflição que não cede nunca.A evolução de tudo se inicia ao questionar um paradigma que alguem em algum momento considera ultrapassado:tem-se a nitida impressão que o modelo padrão de referência relacionais distanciou-se léguas da realidade. Cabe a nós, profissionais da mente, tentarmos diminuir esta equação.Fato é que a bissexualidade se faz cada vez mais presente como opção sexual.A ampulheta do tempo acelerou de tal forma trazendo as transformações que um bom bocado da humanidade , apoplética e por assim dizer naufragada em éticas paradoxais, que num piscar de olhos se tornam obsoletas esta tentando acomodar esse novo conjunto de atitudes e comportamentos em tempo real. Somos nós a geração em que a bola preta parou .Somos as felizes e infelizes pessoas que passaram da tirania dos pais para a tirania dos filhos.Não estamos frente a uma questão de multipla escolha :ou você toma como verdade absoluta ou em segundos estará mumificado na atadura de suas opiniões medievais. Cada época traz no seu invólucro suas peculiares mazelas .A nossa parece ser a instantaniedade,já que o futuro se faz presente em tempo record ,a internet produz DE FORMA IMPERATIVA as alterações de conceitos atropelando a face engessada de qualquer universo particular que ouse resistir.Temos um número cada vez mais crescente de seres humanos assumindo sua identidade sexual sem maquiagens ou disfarces pouco se incomodando com as grossas raizes do passado. Vão derrubando muralhas e abrindo espaço sem falso pudor ou reservas CONCEITUAIS.O amor homossexual,onde nesse caso o amor vai do mesmo para o mesmo e não do um para o outro começa a ser visto e aceito sob a lucidez do respeitoás diferenças.As últimas décadas registraram uma verdadeira transformação dos costumes ,onde a legislação fica redefinindo suas normas para legalizar práticas sexuais que soariam inadimissíveis há 50 anos.Estamos exercitando como nunca a tolerância por isso duvide do homofóbico exaltado...mas duvide com força porque muita rejeição pode esconder através da negação ,pulsões de identificação mal acomodadas.A academia América de Psiquiatria deixou de classificar o homossexual como um distúrbio mental ,passando a chamá-lo de uma escolha alternativa da expressão sexual.E hoje como diz Jung "o principal objetivo da terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade,mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento, porque a vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor."